Missão: Nove famílias portuguesas vão deixar país para evangelizar em quatro continentes

Grupo ligado ao Caminho Neocatecumenal vai ser enviado pelo Papa Francisco a 1 de fevereiro

Lisboa, 21 jan 2014 (Ecclesia) – Nove famílias portuguesas ligadas ao Caminho Neocatecumenal e seus 33 filhos, além de outros quatro jovens vão ser enviadas pelo Papa Francisco em missão pelo mundo no dia 1 de fevereiro, durante uma audiência no Vaticano.

Segundo informação do Centro Neocatecumenal de Lisboa enviada à Agência ECCLESIA, os destinos de missão estão na Europa (Alemanha), África (Angola), América do Sul (Brasil) e Ásia.

O portal informativo da Diocese de Angra adianta, por sua vez, entre a comitiva vai seguir uma jovem açoriana de 24 anos, Sara Ferreira, ligada “à primeira comunidade neocatecumenal de São José, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel”.

Lourenço Tourais, um dos coordenadores do movimento no arquipélago, salienta que o Caminho tem vindo a afirmar-se sobretudo como “um serviço à Igreja”, que pode concretizar-se de diversas formas, entre as quais a missão “ad gentes”, a partida ao encontro do outro, a evangelização dos povos.

“Às vezes encontramos resistências mas à medida que o Caminho vai sendo feito, elas esbatem-se e tudo tem corrido bem. Cada Comunidade vai percorrendo o seu caminho, de acordo com um itinerário estabelecido e um ritmo próprio”, salienta aquele responsável.

No total, o Papa Francisco vai enviar 75 famílias em missão – sobretudo para o continente asiático – durante uma audiência que deverá contar com a presença de cerca de 10 mil representantes do Caminho Neocatecumenal.

Sara Ferreira integra um grupo de 30 portugueses – quatro famílias, um sacerdote, um rapaz e mais duas raparigas – que no verão vão seguir até à Mongólia para anunciar o Evangelho num país com seis milhões de habitantes que conta apenas com uma diocese católica e 400 fiéis.

Fundado há 50 anos em Espanha, por iniciativa do pintor e músico Kiko Argüello e da missionária Carmen Hernández, o Caminho Neocatecumenal é hoje reconhecido pela Igreja Católica como “um itinerário de formação católica válido para a sociedade e os dias de hoje”.

De acordo com um comunicado do serviço informativo da Santa Sé, atualmente o movimento conta com mais de “230 famílias a trabalharem em 52 cidades” e está implantado também em algumas nações tradicionalmente não cristãs, como China, Egito, Coreia do Sul e Japão.

JCP/OC

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