Missão da Igreja envolve compromisso social

A missão da Igreja passa pelo compromisso social, em correspondência com as várias dimensões do Evangelho, lembrou ontem D. António Carrilho às centenas de leigos e religiosos que, nos últimos três dias (em horário pós-laboral) participaram nas jormadas sobre a Doutrina Social da Igreja (DSI) promovidas pelo Secretariado Diocesano para a Pastoral do Funchal. “O que levamos daqui?”, perguntou no final o Bispo. “Espero e desejo uma inquietação sempre maior, a preocupação de dar uma alma nova e cristã à nossa sociedade”, afirmou. Esta atitude, no entanto, tem de considerar que nunca se deve separar a justiça da caridade. “Ninguém faz caridade se não é justo; a caridade pressupõe justiça; a caridade não pode lavar, ocultar a falta da justiça; a justiça é uma exigência prévia, simultânea”, alertou Dom António Carrilho. Por outro lado, a missão de toda a Igreja (sacerdotes, leigos e consagrados) passa necessariamente pela “relação com Deus e com o próximo”; “o amor a Deus e ao próximo”; “ter os olhos abertos e um coração aberto para amar”, é também a condição que faz a diferença entre o compromisso social do crente e o de qualquer um, sublinhou. Neste último dia das jornadas sobre a Doutrina Social da Igreja (DSI) houve ainda lugar para três conferências, a cargo do Pe. Manuel Silva Linda (sobre globalização), Maria do Céu Carreira (Instituições Particulares de Solidariedade Social) e do Pe. Anastácio Alves, director da Escola Teológica do Funchal, que falou das várias dimensões da DSI, à luz do Evangelho, dos Padres da Igreja e do Pe. António Vieira, entre outros aspectos.

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