Misericórdias: União aposta no tratamento de doentes de Alzheimer

Primeiro centro vai ser inaugurado a 1 de outubro, em Fátima

Lisboa, 19 set 2013 (Ecclesia) – A União das Misericórdias Portuguesas (UMP) vai inaugurar em Fátima o Centro Bento XVI para apoiar doentes de Alzheimer e pessoas com demência, “um flagelo terrível”, sublinha o presidente da instituição.

A UMP está a desenvolver um “projeto inovador” que visa promover práticas adequadas no que respeita às demências e “os primeiros doentes vão entrar” a 1 de outubro, anunciou à ECCLESIA Manuel Lemos.

O Centro Bento XVI pretende desenvolver um modelo de intervenção especializado e de referência, “assente em competências ambientais, profissionais, clínicas e terapêuticas”, acrescentou o responsável.

O presidente da UMP sublinha que a saúde “não é um negócio”, porque existe uma obra de misericórdia que “manda cuidar dos enfermos”.

“Cuidar dos idosos é uma missão”, acrescentou Manuel Lemos.

[[v,d,4179,]]As Misericórdias “estão disponíveis para receber os 31 hospitais que ainda estão do lado do Estado, desde que não haja diminuição de cuidados às populações e não se coloque em risco a sustentabilidade” das instituições.

Em relação à rede nacional de cuidados continuados – “uma aposta das Misericórdias” -, Manuel Lemos referiu que a entrada neste processo vem “na linha do fenómeno do regresso ao mundo da saúde e do fenómeno do envelhecimento em Portugal”.

As Misericórdias tinham “esse problema” porque “os lares estavam a mudar o seu perfil”, visto que cada vez mais pessoas existiam pessoas “acamadas e os lares não tinham sido concebidos e pensados para isso”.

Ao falar sobre a aprovação da lei de bases da Economia Social, Manuel Lemos coloca em destaque o “salto histórico” que foi a sua aprovação, até porque a economia social representa cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e ainda existe “uma enorme margem de progressão”.

PR/LFS/OC

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Agência ECCLESIA

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