O presidente da União das Misericórdias Portuguesas afirma que o Estado tem de apostar na economia social
Évora, 31 mai 2014 (Ecclesia) – O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, anunciou hoje no encerramento do XI Congresso Nacional das Misericórdias um novo fundo de inovação social, para projetos na área social.
“Queremos criar um fundo de inovação social, aberto a instituições sociais, com novos projetos da área social e que tem ainda um papel muito importante na geração e manutenção de postos de trabalho e gostávamos que esse fundo fosse dotado com 122 milhões de euros”, disse o ministro.
Pedro Mota Soares anunciou ainda a devolução de hospitais às Misericórdias e 934 camas para os cuidados continuados.
O Governo pretende ainda alterar a lei da propriedade das farmácias entregando alvarás ao setor social.
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, afirma que é necessário compromisso e uma linha de continuidade dos governos.
“É preciso que os governos, quem é governo e quem eventualmente possa ser governo, que se comprometa connosco, com as IPSS’s e com os centros paroquiais para sabermos com o que podemos contar a seguir”.
“As coisas têm de ser duráveis, defendemos a inovação, modernidade e flexibilidade, mas a falta de rumo e de senso é inaceitável”, disse em declarações à Agência ECCLESIA.
Manuel Lemos apontou que o Estado tem de apostar na economia social, tema central deste congresso que encerrou hoje em Évora.
“A Economia social é um instrumento fundamental para os países, é amiga do cidadão e das comunidades porque cria emprego e gera desenvolvimento.”
“Precisamos de menos Estado e melhor Estado e a economia social será seguramente um instrumento para ajudar as pessoas”, concluiu.
HM/SN
