Instituições de solidariedade social marcam presença nas solenidades da Páscoa
Lisboa, 12 abr 2014 (Ecclesia) – O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos refere que “tradição, fé e devoção” são marcas da identidade das instituições de solidariedade social.
“Tradição, fé e devoção são também elementos fundacionais da identidade das Misericórdias portuguesas” e por isso dando cumprimentos às obras de misericórdia, “estas instituições emprestam um brilho e uma introspeção às solenidades da Páscoa, tempo maior dos cristãos”, escreve Manuel Lemos em artigo de opinião publicado no semanário ECCLESIA desta quinta-feira.
Manuel Lemos lembra que em tempos de crise “as Misericórdias têm estado atentas e prontas a responder aos pedidos de ajuda com que são diariamente confrontadas” mas que em tempos de Quaresma é também “imprescindível” refletir sobre “o sofrimento de Cristo” sendo este um tempo “para cuidar do espírito”.
“Apesar de no dia-a-dia buscarmos socorrer o próximo, encontrando resposta para as mais variadas carências, temos ao longo de 500 anos inspirado a reflexão sobre este mesmo sofrimento através das inúmeras procissões que por este país fora mobilizam as comunidades”, escreve o presidente da União das Misericórdias Portuguesas no semanário ECCLESIA desta quinta-feira.
As Misericórdias mobilizam-se pelo país para participar na vivência quaresmal sendo a Misericórdia de Braga “um dos inúmeros exemplos” dado que “ano após ano, a instituição promove a Semana Santa naquela localidade”.
Manuel Lemos destaca o “património secular e a iconografia” das igrejas das misericórdias que “evidenciam” a ligação das instituições à Quaresma, uma “particularidade” que “vem coroar a sua ação quotidiana”, em que a par das obras corporais realizadas diariamente nas repostas sociais, “as Misericórdias assumem a sua vertente espiritual de profunda identidade cristã”.
“A Nossa Senhora da Misericórdia ou Nossa Senhora da Piedade e a Paixão são os temas mais marcantes deste ideário programático e iconográfico que tem distinguido a história e a vida destas instituições”, sendo que “ambos representam uma referência para todas as Misericórdias reconhecerem o sofrimento em todos os que, na sociedade contemporânea, precisam de ajuda, consolação e auxílio”, sublinha o presidente da União das Misericórdias Portuguesas em artigo de opinião publicado no semanário ECCLESIA.
MD