Ministros de vários credos participam em curso de formação de capelães hospitalares católicos

Iniciativa decorre no âmbito do grupo de trabalho inter-religioso. Lugar ainda para a V Assembleia Nacional de Capelães e Assistentes Espirituais

O Curso de Iniciação para novos Capelães e Assistentes Hospitalares católicos abre-se, pela primeira vez, a membros de outros Credos. Para além dos 20 capelães e assistentes espirituais nomeados pela Igreja Católica para os hospitais nos últimos três anos, ministros de outros Credos, com destaque para vários Pastores da Aliança Evangélica.

Este Curso pretende ir ao encontro das dificuldades experimentadas pelos capelães e assistentes espirituais hospitalares nos seu primeiro confronto com uma realidade tão específica como é a das instituições hospitalares, onde o quotidiano se faz de cura, vida e sucesso, mas também de muita doença, sofrimento e morte.

A participação de membros de outros Credos acontece no âmbito do Grupo de Trabalho Inter-religioso, instituído pelas entidades religiosas e incentivado pela própria Ministra da Saúde, que brevemente será formalmente reconhecido como parceiro no diálogo com o Ministério para a aplicação do Decreto-Lei sobre a assistência espiritual e religiosa nos estabelecimentos hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.

Os participantes foram convidados a participar na parte do Curso que tem mais a ver com o acompanhamento espiritual e religioso no tempo da doença e na aproximação à morte.

O Curso decorre de 22 a 25 de Fevereiro, em Fátima, na Domus Carmeli, R. do Imaculado Coração de Maria, n.º 17.

No dia 25, no mesmo lugar, a partir das 11h00, decorrerá a V Assembleia Nacional de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares, para analisar os progressos e as dificuldades que se vão verificando nos hospitais em relação à aplicação do Decreto. Participarão Capelães e Assistentes Espirituais Católicos de todas as Dioceses do País.

No fim dos trabalhos, pelas 17h30, serão prestadas declarações e será emitido um comunicado com as principais pontos de análise da situação e algumas interpelações ao Ministério da Saúde, no sentido de garantir regulamentações internas nos vários hospitais que respeitem os direitos dos doentes, qualquer que seja o seu Credo ou Opção Espiritual.

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