Repto deixado na sede da ONU em Genebra
Genebra, Suíça, 27 nov 2014 (Ecclesia) – O representante permanente da Santa Sé nas Nações Unidas defendeu esta quarta-feira, em Genebra, a necessidade das instâncias internacionais tomarem medidas contra "a exploração laboral dos migrantes".
Em causa, segundo D. Silvano M. Tomasi, estão os “processos de recrutamento” que têm de ser "mais cuidados e simplificados em ordem a prevenir situações de aproveitamento”.
Numa declaração enviada à Agência ECCLESIA, o arcebispo italiano apontou para a ausência de “leis, políticas e outros mecanismos” que protejam efetivamente os direitos dos migrantes no momento de procurarem trabalho.
Aquele responsável católico defendeu ainda a importância de “promover uma cultura empresarial mais justa” e “uma cooperação mais próxima entre o setor privado e os governos”, no sentido de “tornar públicas as práticas de recrutamento nacionais e internacionais”.
Mesmo com os desenvolvimentos positivos que têm acontecido “nos últimos anos”, muitas nações ainda têm uma regulamentação “inconsistente” e “falham na sua aplicação”, concluiu.
JCP