Os novos subsídios informativos querem ajudar a diocese a “discernir, informar e acolher” a pessoa migrante.
Lisboa, 31 jul 2025 (Ecclesia) – A Cáritas Diocesana de Lisboa e Centro Padre Alves Correia publicam o dossier «Migrações para a Igreja de Lisboa», subsídios informativos para ajudar a diocese a “discernir, informar e acolher” a pessoa migrante.
Segundo a introdução do dossier «Migrações para a Igreja de Lisboa», este é “um documento com informações relevantes sobre o tema das migrações incluindo dados sobre o fenómeno na diocese de Lisboa”.
“Para uma melhor compreensão da realidade, e deste tema complexo em especial, interessa que a informação esteja assente em dados e fontes confiáveis. É ainda importante a utilização de linguagem rigorosa, evitando termos ambíguos ou que induzam em preconceito”, frisa o texto.
Depois do encontro no passado dia 5 de maio, o Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, voltou a receber a Cáritas Diocesana de Lisboa e o CEPAC – Centro Padre Alves Correia, na manhã de dia 15 de julho, para continuar a falar sobre migrações.
Estas duas instituições entregaram ao Patriarca o dossier com informação estrutural sobre migrações, a que se junta informação atualizada sobre a Diocese de Lisboa e que foi revista pelos professores universitários Inês Espada Vieira e Pedro Góis.
“A CDL e o CEPAC pretendem trabalhar esta informação com as paróquias e os parceiros a partir do próximo ano pastoral. D. Rui Valério manifestou a vontade de unir as entidades da Igreja em Lisboa para refletir e aprofundar o tema e marcou para o início de setembro um encontro com os parceiros da Pastoral Social da diocese que trabalham diretamente com migrantes, solicitando à CDL e ao CEPAC que possam dinamizar este encontro”, explica um comunicado das duas instituições.
Segundo a nota, a Cáritas Diocesana de Lisboa e o CEPAC – Centro Padre Alves Correia “têm um entendimento comum dos problemas que muitos migrantes enfrentam” e “que potenciam a sua exclusão e impedem a concretização dos seus projetos de vida e de uma participação ativa na comunidade”, tendo assinado um memorando de entendimento sobre esta matéria em 2023.
LFS