O acolhimento aos imigrantes está no centro das discussões dos Círculos menores na II Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos Africanos.
O trabalho dos Círculos menores consiste na elaboração das proposições, tendo em conta o «Relatio post disceptationem» (documento que condensa as principais ideias das intervenções dos padres sinodais) com vista aos documentos finais.
“Entre os temas abordados, a imigração está a provocar uma animada discussão”, avançou o Cardeal nigeriano Francis Arinze, prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos e presidente delegado do Sínodo.
Foi também sugerida uma análise mais específica sobre o papel dos sacerdotes, dos catequistas e dos diáconos permanentes na matéria migratória.
Os padres sinodais querem reflectir também sobre as relações entre os países a Norte e Sul do Saara, sobre a maior exigência de presbíteros Fidei Donum e o confronto com os muçulmanos, em especial com o fundamentalismo islâmico.
D. Antonio Maria Vegliò, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e os Itinerantes, referiu-se à questão dos migrantes, refugiados e dos desalojados. “O respeito pelos direitos humanos, os princípios democráticos e o estado de direito, a boa governança, o aprofundamento do diálogo político e o reforço da cooperação internacional são os trilhos por onde o presente e o futuro de África caminham”.