Lisboa, 14 fev 2016 (Ecclesia) – O programa oficial da viagem do Papa ao México prossegue este domingo na cidade de Ecatepec, onde Francisco vai presidir à Missa dominical perante uma multidão estimada em 400 mil pessoas, às 10h30 (16h30 em Lisboa).
Esta é a primeira visita de um Papa a este subúrbio da Cidade do México, marcado pela violência, as execuções criminosas, sequestros e extorsão, uma verdadeira “periferia”, como Francisco tem repetido.
A Missa ao ar livre vai ser uma das maiores celebrações da visita do Papa ao México, iniciada esta sexta-feira e que se prolonga até ao próximo dia 17.
Na cidade de Ecatepec vivem mais de um milhão e meio de pessoas, muitos em bairros pobres que são marcados pelo desemprego e um clima de impunidade.
Para preparar a visita do Papa, várias estradas foram reparadas e foi pintado um mural de mais de 8 quilómetros com a ajudar de artistas locais.
Em 2014, a cidade registou umas das mais altas taxas de homicídio no México, atingindo em particular as mulheres.
Centenas de pessoas passaram a noite junto ao altar onde Francisco vai presidir à Missa, para assegurar os melhores lugares.
Após uma viagem de cerca de 20 minutos em helicóptero, o Papa vai chegar ao Estado do México, percorrendo mais de 8 quilómetros em carro aberto, para saudar a multidão, até à área do Centro de Estudos de Ecatepec.
Como habitualmente, antes de deixar a Nunciatura Apostólica (embaixada da Santa Sé) na capital mexicana, Francisco passou vários minutos a cumprimentar quem o esperava à porta do edifício, em particular as crianças, doentes e idosos.
Já no percurso de papamóvel, Papa fez uma paragem surpresa para cumprimentar um grupo de religiosas, que estavam à porta da sua casa, junto à estrada, para ver a passagem de Francisco.
O helicóptero sobrevoou a zona arqueológica de Teotihuacan, onde várias pessoas estavam na Pirâmide do Sol.
OC