Dia Mundial das Missões 1. Estamos a celebrar o Dia Mundial das Missões. É uma ocasião para podermos renovar uma dimensão essencial da nossa vida cristã: o sentido de missão. Sem esta atitude, não somos Igreja. Neste dia, recordamos as missionárias e missionários que todos devemos ser. Recordamos, em particular, as missionárias e missionários que partem do seu país para testemunhar a sua fé. É um tempo para a reflexão. Somos convidados a sonhar uma Igreja mais contemplativa, mais santa e mais missionária, como diz o Santo Padre na sua mensagem. É um tempo para a oração. Somos convidados a rezar pela Igreja, para que seja sempre fiel a Jesus Cristo no seu dinamismo missionário. A rezar pelos missionários que partiram para outras terras, levando a Boa Nova de Jesus Cristo ao coração de tantas gentes. É um tempo para a ajuda solidária. Somos convidados a partilhar do que temos, para que outros possam ter um pouco mais de dignidade de vida. Todas juntas, as migalhas transformam-se em pão que alimenta quem muita necessita. 2. Estamos num tempo de gestação de uma nova missão: Angola. É a primeira vez que para lá vamos. Contamos partir em Janeiro de 2004. O Pe. Domingos Pestana e o Pe. Joaquim Freitas serão os primeiros portugueses. Irão também outros confrades da Congregação. Estive lá em Setembro e vi a urgência do desenvolvimento como garantia da paz. Abunda a miséria, a fome, a falta de higiene, de meios de educação e de saúde. Haverá dificuldades iniciais e grandes despesas nesta nova missão. Com a ajuda de todos e com sentido de fé, coragem e esperança, vamos conseguir um bom início de missão em Angola. Continuamos unidos na oração e no apoio aos nossos missionários portugueses em Madagáscar, na Índia e em Moçambique. 3. Para todos os grupos missionários a nós ligados, desejo que este Dia Mundial das Missões seja uma dia de oração, de reflexão e de partilha. E estou certo que esta atitude se manterá ao longo de todo o ano, nos vossos encontros de oração, de convívio e de trabalho. Com a colaboração incansável de todos os presidentes e animadores que se dedicam a dinamizar os vários núcleos de apoio às missões. Um reconhecimento particular aos confrades dehonianos que têm a missão de coordenar e animar todos os grupos nas zonas do Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa, Algarve, Madeira, Açores e Paris. Rezo para que o mesmo dinamismo do Espírito que envia novos missionários a anunciar o Reino de Deus os anime nesta fecunda acção pastoral. No Coração de Jesus, renovo as minhas saudações fraternas. Lisboa, 17 de Outubro de 2003 Pe. Manuel Joaquim Gomes Barbosa Superior Provincial