Menino Jesus regressa a Cuba

Os bispos de Cuba encomendaram um milhão de figuras em miniatura do Menino Jesus que serão distribuídas em todo o país por leigos. Com esta iniciativa a Conferência Episcopal pretende “dar um novo significado” às celebrações de Natal em Cuba. As celebrações cristãs de Natal foram proibidas durante muitos anos em Cuba (de 1969 a 1997) pelo regime de Fidel Castro. A tradição do presépio foi praticamente esquecida pelos cubanos. Mas sete anos após o levantamento desta proibição, o Menino Jesus vai regressar através de uma campanha planeada por leigos católicos, cujo número tem vindo a aumentar em Cuba nos últimos anos. No início do mês, a Conferência Episcopal de Cuba declarou o ano de 2005 como Ano de Missão, cujo ponto alto acontecerá durante o Advento com a distribuição de um milhão de pequenas figuras do Menino Jesus pelos lares cubanos. Os bispos cubanos pretendem que as figuras sejam distribuídas através de uma rede de “casas de missão”, ou seja, casas de leigos onde as comunidades cristãs habitualmente se reúnem em oração. Os prelados querem aproveitar esta rede de “casas de missão”, que são em maior número que as igrejas em Cuba (cerca de 770). Esta iniciativa foi divulgada por Javier Legorreta, director do departamento da América Latina da Ajuda à Igreja que Sofre, que está confiante do apoio da instituição a esta iniciativa da Igreja cubana. Javier Legorreta considera que esta iniciativa simples “dará um novo significado a uma das mais importantes celebrações cristãs, que tem sido ignorada e rejeitada desde há muito em Cuba”. O responsável dos projectos da Ajuda à Igreja que Sofre para a América Latina acrescentou: “Por muitos anos, o presépio esteve ausente do Natal cubano. Tudo o que tinham era a árvore de Natal”. Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

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