Alerta de D. António Vitalino, da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana
Beja, 21 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo de Beja, D. António Vitalino, membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, considera que as mortes de imigrantes no mar Mediterrâneo são resultado de uma noção de “bem-comum” espartilhada por diversas “fronteiras”.
Na sua nota habitual semanal, enviada hoje à Agência ECCLESIA, o prelado lamenta que “países e continentes ricos” continuem “fechados sobre si no seu bem-estar” enquanto outros mais “pobres” são abandonados ao seu destino.
Para o bispo alentejano, “o chamado primeiro mundo não pode assistir impávido ao radicalismo islâmico e aos milhões que fogem à fome e à guerra, morrendo muitos deles nas águas do Mediterrâneo”.
“As nossas fronteiras não podem ser cemitérios dos pobres em fuga à fome e à guerra”, frisa D. António Vitalino, reforçando um apelo já deixado pelo Papa Francisco em torno da urgência de “globalizar a solidariedade e não apenas a economia e a informação”.
Uma tarefa que considera ao mesmo tempo “difícil” mas “honrosa” para os políticos dos diversos países da Europa.
JCP