O Padre Teófilo, da Congregação dos Maristas, descreve a sua atribulada saída do Líbano, para escapar da escalada de violência que assola a região do Médio Oriente. Este missionário português deixou o Líbano através da embaixada de Espanha e conta que a parte mais difícil da viagem foi a ligação por autocarro entre Beirute e Damasco, a capital da Síria, que demorou 12 horas, oito das quais passadas na fronteira. O religioso pretendia ficar no Líbano durante um mês, mas as circunstâncias da guerra obrigaram-no a regressar após uma semana no país. Em declarações à Renascença, o Padre Teófilo conta que foi interrompida a formação de professores que estava a promover, juntamente com outros dois irmãos maristas – um espanhol e outro italiano – junto dos colégios da congregação no Líbano e também na Síria. No Líbano, a Congregação possui três colégios, mas actualmente apenas dois estão a funcionar porque um deles foi transformado em centro para refugiados.
