Londres, 05 nov 2014 (Ecclesia) – O príncipe Carlos de Inglaterra classificou as perseguições aos cristãos como “tragédia indescritível” que nenhum líder religioso pode ignorar e permanecer em silêncio, numa mensagem gravada pela publicação mundial do relatório sobre liberdade religiosa, esta terça-feira.
“Os eventos horríveis e angustiantes do Iraque e da Síria levaram o tema da liberdade religiosa e das perseguições ao centro da informação internacional”, disse.
O príncipe alertou que o “cristianismo agora está sob ataque” no Médio Oriente classificando a situação vivida com perseguições, ameaças e execuções de “tragédia indescritível”.
“Uma área [Médio Oriente] na qual os cristãos viveram por dois mil anos, convivendo pacificamente por séculos com povos de outras profissões religiosas”, acrescentou.
A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre apresentou esta terça-feira o Relatório 2014 sobre a liberdade religiosa no mundo que passa em revista a situação em 196 países do mundo, dos quais 81 (41%) são identificados como locais onde a liberdade religiosa “é perseguida ou está em declínio”.
A organização católica precisa que, no período compreendido entre outubro de 2012 e julho deste ano, a liberdade religiosa “entrou numa fase de declínio grave”.
OR/CB