No passado dia 29 de setembro celebrou-se, mais uma vez, o Dia Mundial do Coração, que este ano tinha como tema “Um Mundo, Uma Casa, Um Coração”. “As doenças cardiovasculares, incluindo as doenças cardíacas e os acidentes vasculares cerebrais (AVC), levam à morte prematura. Mais precisamente, causam 17,3 milhões de mortes todos os anos e os números continuam a subir. Estima-se que até 2030 venham a morrer cerca de 23 milhões de pessoas por ano – este número é superior ao da população da Austrália!”. Assim, como forma de chamarmos a atenção para este problema e de nos solidarizarmos com esta causa, sugerimos uma visita ao sítio da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC). A SPC é uma associação científica, fundada em 1949 que tem como principal objetivo a promoção do desenvolvimento da cardiologia ao serviço da saúde da população portuguesa.
Ao digitarmos o endereço www.spc.pt entramos num espaço com bastantes informações e que, logo na página inicial, dispomos de um conjunto vasto de opções em destaque (congressos, campanhas, ações de promoção, encontros, etc.). No item “a spc”, acedemos a uma área eminentemente de informação institucional. Aí descobrimos, em “história”, que a SPC resultou da vontade de um grupo de médicos cardiologistas, ligados a instituições universitárias.
Na opção “área científica”, que constitui um dos espaços mais nobres deste portal, poderão ser encontradas as ferramentas que permitem contribuir para que se atinja um dos objetivos primordiais, que passa pelo estímulo ao estudo e investigação de problemas científicos relacionados com as doenças cardiovasculares. Assim, podemos consultar publicações, aceder aos prémios, bolsas e subsídios atribuídos pela SPC, observar os diapositivos apresentados em algumas das principais reuniões, ler as recomendações da Sociedade Europeia de Cardiologia para o diagnóstico e tratamento de várias patologias cardíacas, consultar as principais estatísticas na área da saúde, e ainda aceder a alguns interessantes recursos e à imagem do mês.
Por último, sugerimos a área “revista fatores de risco”, onde dispomos da possibilidade de consultar a publicação trimestral que pretende “desenvolver uma atividade de divulgação e formação na área de risco cardiovascular”.
Fica aqui então a proposta de que acedam e divulguem este espaço virtual que defende que, «toda a criança nascida no novo milénio tem o direito de viver pelo menos até aos 65 anos sem sofrer de uma doença cardiovascular evitável.»
Fernando Cassola Marques