Braga, 10 abr 2011 (Ecclesia) – O núncio apostólico em Portugal, Rino Passigato, presidiu hoje à missa que marca o arranque das celebrações do 75.º aniversário da Renascença, pedindo “fidelidade e fortaleza” para resistir à “secularização dos critérios”.
O arcebispo italiano falava em Braga, tendo lembrado monsenhor Lopes de Cruz, fundador da Renascença, antes de sublinhar um momento difícil da vida da emissora católica portuguesa.
“Refiro-me ao momento em que forças contrárias à liberdade e à Igreja ocuparam parte das suas instalações em Lisboa. Foi um momento de dor, mas também de afirmação”, disse Rino Passigato, recordando a altura em que os estúdios da Renascença foram ocupados em maio de 1975.
Hoje, afirmou o núncio apostólico, “a maturidade democrática já não consentiria um tal comportamento”, ma há outro risco, “o da sutil ocupação dos espíritos e secularização dos critérios”.
O arcebispo Rino Passigato acredita que os ouvintes e trabalhadores da Renascença saberão “estar prevenidos” e “com fidelidade e fortaleza resistir a tal tentação”.
No final da celebração, o Conselho de Gerência do Grupo r/com quis prestar homenagem ao fundador da Rádio Renascença com o descerrar de uma lápide, no jazigo onde se encontra sepultado monsenhor Lopes da Cruz, em Faria (Barcelos).
RR/OC