Cónego António Rego defendeu na ocasião a continuidade de todos os títulos diocesanos
Guarda, 21 mai 2014 (Ecclesia) – O cónego António Rego defendeu a continuidade de todos os títulos dos jornais que atualmente existem na Diocese da Guarda durante uma conferência que assinalou os 110 anos do jornal “A Guarda”.
“Imprensa regional ao serviço de uma autêntica cultura de encontro” foi o tema da conferência do antigo diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, que decorreu no dia 14 de maio, refere um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
A “proximidade com a comunidade” e a promoção do “encontro entre as pessoas” são os motivos que levam o cónego António Rego a defender a manutenção de todos os títulos na diocese.
Na sua conferência, o responsável pelos programas religiosos na TVI comentou a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais que se celebra no dia 1 de Junho e tem por tema “Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”.
Para D. Manuel Felício, os três semanários diocesanos, “Jornal A Guarda”, “Notícias da Covilhã” e “Amigo da Verdade” devem dar origem a um único título.
“A nossa Diocese tem três semanários. Têm que se entender para conseguirmos um semanário de qualidade. É o desafio que deixo aqui a nós próprios”, afirmou na sessão de abertura da conferência sobre “Imprensa regional ao serviço de uma autêntica cultura de encontro”, realizada na Sala Tempo e Poesia da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda.
D. Manuel Felício referiu que “hoje a imprensa escrita passa tempos difíceis” devido à concorrência da internet, mas realçou a longevidade do Jornal “A Guarda”, reconhecendo estar provado que “a imprensa regional, e em particular a imprensa ligada à Igreja, é uma força notável”.
De acordo com o documento enviado à Agência ECCLESIA, D. Manuel Felício defendeu a necessidade de serem encontradas “formas de cooperação” entre a imprensa regional católica, para que “a qualidade esteja na linha da frente”.
“Nestes 110 anos [do Jornal A Guarda, ndr] vale a pena refletirmos sobre formas de pormos em colaboração títulos e espaços que têm a sua História. Se ficarmos sozinhos não vamos a lado nenhum, se nos soubermos complementar, conseguiremos enfrentar o futuro”, defendeu.
Na sua intervenção, o cónego António Rego, lembrou que as comunicações sociais tiveram uma “evolução explosiva” e referiu-se aos 110 anos do jornal “A Guarda” para sublinhar que se tratar de “um compêndio de História viva da Diocese, onde se vai folhear e ver o que aconteceu de interessante na Igreja e na comunidade”.
De acordo com a página da internet da diocese, Victor Amaral, vereador do pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Guarda, disse na sua intervenção que o jornal “A Guarda” “tem lugar na História da cidade” e o semanário, que considerou um “grande projeto de comunicação”.
PR