Responsável pela comunicação do projeto assegura que foi necessário “ir atrás dos universitários” nesta rede social
Lisboa, 21 set 2019 (Ecclesia) – O projeto Missão País criou conta na rede social Instagram para “ir atrás dos universitários” e atualmente tem mais de 5700 seguidores desejando ser um “ponto de contacto com qualquer pessoa”.
“Houve uma necessidade por parte dos universitários de criar uma página de Facebook e depois perceberam que havia uma migração dos jovens para uma rede social o Instagram, logo a Missão País disse que temos de ir atrás dos universitários e criou-se a conta”, conta o responsável pela comunicação da Missão País, Vasco Ressano Garcia, em declarações à Agência Ecclesia.
Foi a 30 de outubro de 2015 que a Missão País, um projeto de jovens universitários, criou a conta de Instagram que conta com mais de 5700 seguidores e pretende ser uma presença disponível.
“A Missão País é a experiência de uma semana numa zona idealmente rural, organizada por faculdades e junta de 40 a 60 elementos, vão para essa comunidade longe de casa para servir, de maneiras diferentes, desde pessoas sozinhas a escolas, lares e onde houver uma porta aberta os missionários entram e a conta do Instagram pretende ser um ponto de contacto com qualquer pessoa”, afirma.
A conta é aberta, por princípio, e aberta a todas as pessoas que queiram informações, partilhar histórias e até comprar camisolas.
“Qualquer contacto pode ser feito pelo Instagram e nós estamos lá para responder e criar esta ligação”, refere.
Vasco Ressano Garcia conta à Agência Ecclesia que as publicações se vão mantendo ao longo do ano mas em janeiro e fevereiro, meses das missões acontecerem, há maior movimento.
“Os tempos repetem- se, já se sabe que naquela altura é publicado o tema, depois a cor, surge a camisola, anuncia-se a missa de ação de graças e todos estes momentos estão fixados nas agendas e os seguidores sabem… depois há coisas espontâneas do que vai sendo feito”, explica.
Quanto ao feedback que a Missão País consegue retirar da conta Instagram, Vasco Ressano Garcia define que há dois tipos e quem gere a conta tem um trabalho quase “pecaminoso”.
“Há o feedback dos universitários missionários e que quando vêem as publicações sentem uma ligação pessoal e gostam de reagir, depois as pessoas que tiveram contacto com os missionários nas suas localidades, que demonstram saudades e perguntam quando voltam, dizem que gostaram de os ter lá… Mas em janeiro e fevereiro o nosso trabalho é quase pecaminoso porque recebemos muitas histórias e partilhas e não fizemos nada para as receber, apenas gerimos a conta”, confessa.
Outro aspeto que este jovem estudante de Ciência Política refere é o cuidado necessário com a edição e publicação de fotos.
“Publicar torna-se desafiante porque um jovem vê milhares de fotos por dia, com cores, ângulos diferentes e com muita qualidade e o sentido estético está apurado e tornou-se muito exigente… nós temos de conseguir corresponder e vemos facilmente pelos likes se temos sucesso”, conclui.
“O impacto da Imagem” é o tema das Jornadas de Comunicação que acontecem nos dias 26 e 27 de setembro, em Fátima, e também o mote dos programas de rádio da semana de 23 a 27 deste mês, pelas 22h45, na Antena 1 da rádio pública.
SN
Media: Jornadas de Comunicação debatem importância da «imagem» e utilização do Instagram