Margarida Alves destaca importância de dar a conhecer o trabalho desenvolvido pela instituição
Lisboa, 23 set 2014 (Ecclesia) – ‘Ser amigo é ser abrigo’ é o lema da Comunidade Vida e Paz, do Patriarca de Lisboa, que se estende por toda a dinâmica de comunicação institucional que pretende ser próxima e eficaz.
“A nossa missão é ir ao encontro da pessoa sem-abrigo, estabelecer uma relação de confiança de modo a motivá-la a mudar de vida. Se é isto que fazemos ‘fora’ também é o que temos de fazer para dentro, ir ao encontro”, afirma à Agência ECCLESIA a responsável de comunicação Margarida Alves.
Os colaboradores criaram recentemente um blogue onde dão conta de todas as atividades dos vários centros da comunidade, notícias e comunicados.
Outra vertente da comunicação interna é a área dos voluntários que saem nas carrinhas da Comunidade todas as noites, de segunda a domingo.
Muitos não se conhecem e por isso há vários encontros de voluntários para que haja uma partilha de experiências, uma troca de palavras ou simplesmente se conheçam no meio em que dão um pouco do seu tempo.
Margarida Alves, que já era voluntária da comunidade antes de assumir o cargo da comunicação, recorda o exemplo recente de uma campanha que, através dos voluntários, foi logo aceite, graças à grande rede de pessoas em comunicação.
“Quando fazemos alguma campanha, como foi agora a campanha do leite, assim que disparamos emails para os nossos voluntários a resposta foi imediata. Há sempre alguém que conhece alguém que nos pode ajudar”, revela.
“Esforçamo-nos para conseguir conhecer e comunicar com todos e assim dinamizar a nossa rede de pessoas”, realça a responsável pela comunicação.
As carrinhas da Comunidade Vida e Paz, que de segunda a domingo fazem as suas voltas com equipas diferentes todos os dias, são para Margarida Alves a melhor comunicação externa que a comunidade pode fazer.
“As pessoas associam-nos às carrinhas, a maioria das pessoas que liga para aqui ou envia emails, não faz ideia que por trás daquelas carrinhas há um espaço aberto ao diálogo, há uma comunidade de inserção e uma terapêutica”, explica.
A entrevista transmitida esta segunda-feira no Programa ECCLESIA (Antena 1, 22h45) integra-se num ciclo de reportagens no contexto das Jornadas Nacionais de Comunicação Social, que vão decorrer em Fátima entre quinta e sexta-feira, sobre o tema 'Uma Rede de Pessoas'.
SN/OC