“O Pe. Matteo Ricci e os Jogos Olímpicos”: este foi o mote para uma iniciativa que liga a figura do missionário jesuíta do Séc. XVI e o grande evento desportivo que se inicia esta Sexta-feira, promovida pelo Centro diocesano “Padre Matteo Ricci”, na Diocese italiana de Macerata. Um desdobrável intitulado “O Jesuíta que amou a China”, traduzido em inglês e chinês, será distribuído em Pequim, cidade na qual o Pe. Ricci está sepultado e onde a sua figura e a sua obra serão difundidos, mesmo na Aldeia Olímpica. Li Madou Xitai era o nome local do missionário que teve a intuição de transmitir naqueles lugares remotos os valores de civilização e respeito humano do cristianismo, entre os quais a amizade. De facto, o “Tratado sobre a amizade”, de 1595, foi a sua primeira obra escrita em chinês, um modo – explicou o Bispo de Macerata – “de iniciar o diálogo com um povo de cultura e de costumes muito distantes dos seus, ao qual desejava propor Aquele que chamou os seus discípulos não de servos, mas amigos: Jesus”. O director do sector da Conferência Episcopal Italiana para a pastoral do tempo livre, turismo e desporto, Pe. Mario Lusek, que acompanha a delegação olímpica italiana em Pequim, organizará uma celebração em honra de Matteo Ricci. (Com Rádio Vaticano)