Organização católica responde à tragédia provocada pelo sismo em Marraquexe
Roma, 11 set 2023 (Ecclesia) – A Cáritas Marrocos alertou hoje para as “enormes” necessidades” da população atingida pelo sismo da última sexta-feira, que provocou mais de 2 mil mortes, milhares de feridos e desalojados.
“As necessidades são enormes: alimentação, roupa, tentas, kits de higiene e cobertores para a noite. Há aldeias inteiras destruídas”, refere o padre Oscar Arturo Padilla, diretor da Cáritas em Rabat, num comunicado enviado à Agência ECCLESIA.
O responsável católico visitou Amizmiz, a cerca de 50 quilómetros de Marraquexe, e algumas aldeias nas áreas de montanha circundantes.
“Estas pessoas perderam tudo e temo que demorem meses a reconstruir as suas vidas”, indica o sacerdote.
Uma equipa da Cáritas está à procura de motos para chegar a outras áreas e aldeias, inacessíveis por carro, para distribuir geradores, roupas, kits de primeiros socorros, alimentos, remédios e tendas.
A ‘Caritas Internationalis’ e o Secretariado Regional da Cáritas MONA (Médio Oriente e Norte de África) estão em contacto com os responsáveis de Marrocos, procurando “fornecer apoio e recursos financeiros para a resposta de emergência”.
“Estamos profundamente preocupados com as pessoas que sofreram este terramoto devastador. Imediatamente após o sismo, temos estado em contacto próximo com os nossos colegas da Cáritas Marrocos e estamos a agir rapidamente para fornecer o que necessitam”, indica o secretário-geral da confederação internacional da Cáritas, Alistair Dutton.
O sismo que atingiu Marrocos, na noite de sexta-feira, provocou danos generalizados na região de Marraquexe, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter.
A Cáritas Portuguesa está a acompanhar a situação vivida no país, e a articular com a ‘Caritas Internationalis’.
“Toda a ajuda para reforçar a atuação da Cáritas no terreno deverá ser canalizada para o fundo de emergências internacionais”, indica a organização.
OC
Vaticano: Papa pede «ajuda concreta» para Marrocos, após sismo «devastador»
