Bento XVI expôs neste domingo as lições deixadas aos cristãos de todos os tempos por Maria Madalena, “discípula” de Jesus, “testemunha do poder do seu amor misericordioso, que é mais forte que o pecado e a morte”. O Papa recordou esta mulher, “que nos Evangelhos desempenha um lugar de primeira ordem”, falando após a recitação do Angelus, em Les Combes, localidade dos Alpes italianos. A figura da Madalena foi motivo de debate ao longo dos séculos e, nos tempos mais recentes, ganhou destaque com a publicação do livro “O Código da Vinci”, de Dan Brown, onde aparece como mulher de Jesus e mãe de um suposto filho seu. O Evangelho de S. Lucas, recordou o Papa, apresenta-a entre as mulheres que seguiram Jesus depois de ter “sido curada de espíritos malignos e doenças”, precisando que dela “tinham saído sete demónios”. “Madalena estará presente sob a Cruz, junto a Mãe de Jesus e outras mulheres. Ela descobrirá, na manhã do primeiro dia depois do sábado, o sepulcro vazio, junto ao qual permanecerá chorando até que lhe aparecesse Jesus ressuscitado”, lembrou. Segundo Bento XVI, “a história de Maria de Magdala recorda a todos uma verdade fundamental: discípulo de Cristo é quem, na experiência da fraqueza humana, teve a humildade de pedir-lhe ajuda, foi curado por ele, e seguiu-o de perto, tornando-se testemunha do poder do seu amor misericordioso”. Neste contexto, o Papa incluiu ainda uma referência improvisada a Santa Brígida, cuja memória litúrgica se celebrou a 23 de Julho, “uma das padroeiras da Europa, que veio da Suécia, viveu em Roma e fez uma peregrinação à Terra Santa, e nos convida assim a ajudar a humanidade inteira a encontrar um grande espaço de paz, precisamente na Terra Santa”. Redacção/Zenit Notícias relacionadas • Igreja celebra festa de Maria Madalena