Responsáveis desejam uma maior presença de leigos no apoio a pescadores e marinheiros
Lisboa, 14 Fev (Ecclesia) – A proliferação da pirataria e dos sequestros de embarcações vai estar em debate, no Vaticano, de 14 a 16 de Fevereiro, no encontro dos coordenadores regionais do «Apostolado do Mar», sector específico da acção da Igreja Católica.
Segundo revela a «Rádio Vaticano», no encontro de responsáveis católicos vai marcar presença o almirante Marco Brusco, da Guarda Costeira italiana, para falar sobre como preparar as pessoas para enfrentar “um eventual sequestro” e prestar ajuda após a libertação.
Além deste tema, em cima da mesa vão estar questões como a criminalização de pescadores, “detidos durante longos períodos em países estrangeiros”, e o contexto da acção da Igreja nas actividades ligadas ao mar, incluindo os navios de cruzeiro.
Em declarações emissora radiofónica, o presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, arcebispo Antonio Maria Vegliò, falou na necessidade de atrair a colaboração de mais leigos.
“Há uma forte diminuição no número de pessoas consagradas disponíveis para se ocuparem deste ministério, directamente”, assinalou.
O arcebispo italiano destacou a importância de uma presença da Igreja junto de pescadores e marinheiros em situações de maior gravidade, prestando “apoio espiritual, material e psicológico aos envolvidos”.
O «Apostolado do Mar» foi fundado em Outubro de 1920 na cidade de Glasgow, Escócia, e está hoje dividido em oito regiões: América Latina, América do Norte, Europa, África atlântica, costa marítima da Índia, sudeste asiático, sul da Ásia e Oceânia.
OC