Mais um passo no processo de beatificação e canonização da Irmã Maria do Monte

Nestes dias o processo de beatificação e canonização da Serva de Deus Irmã Maria do Monte, Hospitaleira do Sagrado Coração de Jesus, deu “mais um passo significativo no estudo perante a Congregação das Causas dos Santos recebendo o decreto de validade jurídica” – adianta um comunicado da diocese do Funchal enviado à Agência ECCLESIA.

Com este decreto foi confirmado diante da Congregação que toda as leis, actualmente vigentes, nos processos de beatificação, na fase diocesana, foram cumpridas. O próximo passo será a nomeação de um Relator da Congregação que irá acompanhar a realização da «positio» sobre a vida, as virtudes e a fama de santidade e de graças.

Causa da Irmã Maria do Monte
Relembramos que a Causa da Serva de Deus Irmã Maria do Monte teve a sua abertura – “primeira sessão”, no dia 4 de Março de 2007. Trinta e nove testemunhas foram ouvidas pelo Tribunal. A sessão de encerramento ocorreu no dia 18 de Dezembro de 2008.

Breve Biografia:
A Serva de Deus, Maria do Monte Pereira, nasceu a 10 de Abril de 1897 no Funchal. Sendo catequista na sua Paróquia de Santo António, sentiu o chamamento vocacional e consagrou-se a Jesus Cristo seguindo a vida e missão hospitaleira, no serviço aos doentes e necessitados.

A vida religiosa da Irmã Maria do Monte foi semelhante à das outras religiosas que procuravam em tudo obedecer à vontade de Deus, servindo ao próximo nos doentes do foro psiquiátrico. O segredo escondido que Jesus Cristo lhe revelou no dia da profissão solene para uma vida de reparação e amor esponsal, ficou encoberto à sua comunidade religiosa, só os seus directores espirituais tiveram conhecimento do que Deus operava na sua serva.

Foi nomeada Vice Mestra de noviças, acompanhando as jovens em contacto directo durante oito anos. A maior parte da sua vida foi consagrada aos doentes na Casa de repouso de Belas, na Casa de Saúde do Bom Jesus e, no Funchal, na Casa de Saúde Câmara Pestana.

 Mostrou sempre uma preocupação fraterna pelos problemas das pessoas, participava nos trabalhos com uma alegria constante, tinha capacidade de resolver tensões, mas principalmente uma grande intimidade com Jesus Cristo. Faleceu a 18 de Dezembro de 1963 no Funchal.

 

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Agência ECCLESIA

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