Revela inquérito feito na diocese do Funchal Numa análise genérica aos resultados do inquérito realizado o ano passado, junto das paróquias da diocese do Funchal, para avaliação da frequência à catequese da infância e da adolescência, concluiu-se que “mais de 90 por cento das crianças vão à catequese, mas a sua distribuição é difícil de saber; e a grande frequência regista-se, normalmente, nos primeiros anos”. As estatísticas revelam ainda que não faltam catequistas. “Nalgumas paróquias pode haver número suficiente e noutras não, mas isso deve-se ao problema da deslocalização das populações” – explica o director do Secretariado diocesano de Educação Cristã, Pe. António Figueira. A leitura deste panorama tem por base os 65 por cento das paróquias que responderam ao inquérito até Abril de 2003, num total de 96 que existem naquela diocese. O inquérito abrangeu ainda a faixa etária e a formação dos catequistas; total de catequizandos; condições de trabalho dos centros de catequese; acções de formação para os pais e principais dificuldades. De acordo com a contabilização de dados (do citado inquérito) feita pelo departamento diocesano da Catequese: o número total de catequistas é de 1750, com predomínio da juventude, e a maior parte destes apresenta habilitações do ensino básico. No campo da formação básica e complementar, as iniciativas feitas pelas paróquias registaram no último ano pastoral a participação de 770 catequistas. O total de catequizandos, nas 62 paróquias (cerca de 65%) que responderam ao inquérito, é de 18.370 crianças e jovens; sendo que 11.680 frequentam a catequese na infância ( do 1.º ao 6.º volume); e 6.690, a chamada catequese da adolescência (do 7.º ao 10.º volume).