Porta-voz do Vaticano manifesta apreensão e pede fim da violência
Mais de cinquenta pessoas, entre civis e agentes policiais, foram mortas no Domingo quando forças de segurança invadiram uma igreja de Bagdad para libertar um grupo de fiéis mantidos reféns por homens armados ligados à Al-Qaeda, disse um vice-ministro do Interior iraquiano, o general Hussein Kamal.
Kamal afirmou ainda que 67 pessoas ficaram feridas no ataque à igreja da comunidade siro-católica.
O director da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, revelou à Rádio Vaticano a “apreensão” dos responsáveis católicos perante estes acontecimentos, deixando votos de que não haja “mais violência”.
A Al-Qaeda reivindicou o ataque deste Domingo e ameaça agora os cristãos no Egipto.
“Os homens armados entraram de repente na igreja e começaram a bater nas pessoas. Algumas ficaram feridas, outras foram libertadas e havia mortos. Um dos padres morreu”, relata uma mulher, citada pela Euronews.
Os sequestradores tentaram, primeiro, atacar a Bolsa de Bagdad, onde fizeram explodir um carro-bomba, que matou dois guardas.