Mafra, 23 nov 2016 (Ecclesia) – O jardim do topo norte da basílica, palácio e convento de Mafra recebeu uma escultura alusiva ao tricentenário da colocação da primeira pedra do edifício, criada pela joalheira Maria João Bahia no contexto dessa comemoração histórica.
“Não foi difícil encontrar símbolos e imagens inspiradoras. A proposta que apresento é uma reinterpretação dos carrilhões em forma de rosácea, onde o passado, o presente e o futuro se fundem”, explicou a designer’ de joias.
Uma nota enviada hoje à Agência ECCLESIA informa que o “desafio” partiu da Câmara Municipal de Mafra, procurando “pela primeira vez” criar uma instalação de grandes dimensões em espaço público.
A escultura circular, em aço corten, tem um metro e meio de altura e está assente num bloco de lioz, com dois metros de altura.
“A arte não tem fronteiras, através das diversas formas de expressão, pode tornar-se universal, quer pelo pensamento, quer pela obra”, comentou a joalheira que, no mesmo conceito da escultura, criou peças institucionais.
O presidente do município de Mafra, Hélder Sousa Silva, comentou que as peças de escultura e de joalharia “são um oportuno contributo para celebrar e perpetuar o património que é de todos”.
Na sessão solene, no Claustro Sul do Palácio, a 19 de novembro, a antiga diretora-geral do Instituto Português de Museus, Simonetta Luz Afonso, destacou que a escultura evoca, “numa linguagem contemporânea e com técnicas e materiais do século XXI”, as formas, o brilho, a luz, a transparência e a elegância do “barroco joanino de que Mafra é obra de referência”.
CB/OC