Branco, amarelo e azul são as cores escolhidas para a beatificação
Lisboa, 20 mai 2011 (Ecclesia) – 300 voluntários ultimam a preparação do espaço para a celebração da beatificação da Madre Maria Clara, que reunirá cerca de 20 mil pessoas no estádio do Restelo, em Lisboa, na manhã de sábado, dia 21.
Envolvidos neste trabalho estão sobretudo jovens, que preparam o espaço litúrgico, as referências visuais à futura beata, o lema escolhido para a beatificação, o altar e toda a logística necessária à realização desta celebração assim como à sua cobertura mediática.
“O mais difícil em toda esta preparação é sintonizar todas as pessoas que se disponibilizaram para ajudar, na sua maioria jovens cheios de entusiasmo”, afirmava o coordenador geral da preparação do espaço para a celebração da beatificação, Francisco Noronha de Andrade.
Escuteiros, Equipas Jovens de Nossa Senhora e Movimento de Schoenstatt fazem parte deste grupo de voluntários que, ao longo de três semanas, “já vivem esta celebração”, acrescentou.
As cores predominantes de toda a logística são o branco, o amarelo e o azul. “Branco simboliza a paz e a pureza, além de ser a cor utilizada em dias de festa; o amarelo transmite calor e representa a presença de Deus e o azul é a cor do céu, simbolizando a lealdade, fidelidade e verdade”, como se pode ler na descrição do projeto, da autoria do arquiteto Rui Almeida Luís.
A missa, concelebrada por mais de 200 sacerdotes e 24 bispos, é presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e o rito da beatificação pelo cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos
A futura beata Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque nasceu na Amadora, em Lisboa, a 15 de junho de 1843, e recebeu o hábito de Capuchinha, em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus.
A religiosa foi enviada a Calais, França, a 10 de fevereiro de 1870, para fazer o noviciado, na intenção de fundar, depois, em Portugal, uma nova Congregação, pelo que abriu a primeira comunidade da CONFHIC em S. Patrício – Lisboa, no dia 3 de maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de março de 1876, a Congregação é aprovada pela Santa Sé.
A «mãe Clara», como é popularmente conhecida, morreu em Lisboa, no dia 1 de dezembro de 1899, e o seu processo de canonização viria a iniciar-se em 1995.
SN/PR