Madeira: José Tolentino Mendonça é «convidado de honra» da Feira do Livro

Presidente da Câmara do Funchal diz que a escolha recaiu sobre um «escritor madeirense de renome»

Funchal, Madeira, 20 set 2014 (Ecclesia) – José Tolentino Mendonça afirmou hoje no Funchal que deve “tudo aos livros” e participa por isso com “grande alegria” na 40ª Feira do Livro da cidade, onde é convidado de honra.

“Participar numa Feira do Livro é uma grande alegria e não são os livros que me devem nada, eu é que devo tudo aos livros”, disse o padre madeirense à Agência ECCLESIA, na Feira do Livro do Funchal.

Para José Tolentino Mendonça, a Madeira é um “lugar de iniciação”.

O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafofo, considera que a escolha do padre e poeta madeirense foi a “certa” para cabeça de cartaz na 40º Feira do Livro da cidade.

“Ao optarmos por uma cabeça de cartaz e sendo o primeiro ano em que o faríamos quisemos trazer um escritor madeirense de renome”, afirmou Paulo Cafofo, considerando o padre Tolentino “um dos maiores escritores da atualidade”, com “reconhecimento e mérito em toda a crítica literária”.

José Tolentino Mendonça considera que existe um “amplo auditório” para “ensaios de espiritualidade” porque vão ao encontro de questões “que são de vida”.

“Há cada vez mais uma abertura junto dos leitores para perceber que um ensaio de espiritualidade, como são os que eu escrevo, tem um amplo auditório e vão de encontro a questões que são de vida e habitam um número crescente de corações dos nossos contemporâneos”, referiu.

Em outubro, o José Tolentino Mendonça vai apresentar um novo livro, “A Mística do Instante”, onde pensa a experiência de Deus “a partir dos cinco sentidos”.

“Muitas vezes pensamos que Deus está no nosso interior e que a relação com Ele é abstrata, espiritual, que dispensa o cheiro, a visão, a escuta, o odor, o tato. Os cinco sentidos, que são grandes entradas da nossa humanidade, grandes linguagens, grandes gramáticas, são também fundamentais para a construção do nosso itinerário espiritual”, adiantou o padre e poeta madeirense.

PR

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