Carlos Ismael Almada sublinha importância de mostrar um rosto «feliz» como padre
Funchal, Madeira, 05 ago 2017 (Ecclesia) – O bispo do Funchal, D. António Carrilho, presidiu hoje à ordenação sacerdotal de Carlos Ismael Almada, o qual refere à Agência ECCLESIA a importância de responder ao chamamento de Deus sendo “feliz” como padre.
Após um percurso de formação na Madeira e em Lisboa, Carlos Almada que ser um padre fora da sacristia, dando testemunho “dentro e fora da Igreja”.
Para o novo padre da diocese madeirense, há “uma marca essencial do ser cristão” que o padre também tem.
“É um testemunho vivido no mundo. Somos diferentes, muito bem, todos os cristãos deviam marcar alguma diferença”, precisa.
D. António Carrilho disse na homilai da Missa celebrada na Sé madeirense que é preciso "aprender a escutar o Senhor" e a "escutar os irmãos, nas suas alegrias, anseios, tristezas e preocupações".
"O padre é alguém que permanece sempre próximo do seu Povo. O Espírito do Senhor está sobre ele para o tornar consolador dos tristes e capaz de uma palavra de ânimo e de esperança, que liberta e quebra as cadeias que oprimem. O acolhimento e todas as expressões da caridade pastoral são formas concretas do caminho da nossa santificação, através do exercício do ministério, que alegremente assumimos", acrescentou.
O bispo do Funchal presidiu à celebração na Catedral do Funchal, com a presença dos bispos eméritos D. Teodoro de Faria (Funchal) e D. Maurílio de Gouveia (Évora).
Tendo como pano de fundo o Sínodo dos Bispos, em outubro de 2018, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, D. António Carrilho anunciou que o programa pastoral para 2017-2018 no arquipélago aponta também para uma “Diocese, Igreja jovem com os jovens”.
Para o responsável, as comunidades católicas da Diocese do Funchal têm de realizar "um caminho de revisão, reflexão e renovação pastoral, tendo na devida atenção os jovens e as questões fundamentais com que se debatem, designadamente o sentido da vida e a importância da fé na busca da felicidade".
Carlos Almada é natural da paróquia do Campanário, freguesia do concelho da Ribeira Brava, e entrou no seminário aos 15 anos.
Um percurso de uma década que começou antes, com a ajuda dos pais que o estimularam à participação na Missa e na Catequese, sublinhando ainda o “ambiente muito bom de partilha” com os outros acólitos.
O caminho foi validado pelo “sim da Igreja” e ajudou o novo sacerdote a “crescer humanamente, na forma de ver a Igreja, que é uma instituição, mas é mais do que aquilo que se vê, também”.
“Fez-me perceber como é que Deus chama, como é que podemos responder”, acrescenta.
Para o lema da sua ordenação sacerdotal, Carlos Almada inspirou-se na pergunta da Virgem Maria aos pastorinhos, em Fátima, “Quereis oferecer-vos a Deus?”, e num pedido de Jesus ao apóstolo Pedro: “Segue-me”.
A Missa Nova está marcada para este domingo, pelas 16h00, na Paróquia do Campanário.
CB/OC
Notícia atualizada às 22h00