Madeira: Diocese celebrou festa do padroeiro

Bispo do Funchal convidou a novos horizontes de «comunhão e solidariedade»

Funchal, Madeira, 02 mai 2016 (Ecclesia) – O bispo do Funchal presidiu este domingo à festa do padroeiro da diocese madeirense, São Tiago, e convidou os católicos a procurar novos horizontes de “comunhão e solidariedade”.

“Uma fé sem obras está morta e não pode haver dicotomias ou separação entre a fé e a vida; a fé não poderá deixar de ter repercussões na família, na escola, no trabalho e na sociedade, em todos os nossos comportamentos”, disse D. António Carrilho.

Na homilia enviada à Agência ECCLESIA, o prelado explicou aos fiéis que a vivência da fé “abre horizontes novos de comunhão e solidariedade” porque fundamenta-se em Deus, sendo o humanismo cristão essencial ao desenvolvimento integral e solidário do mundo.

O bispo comentou que é na celebração da Páscoa que a atividade humana “atinge a sua perfeição e a vida, a dor e a morte” e se encontram as respostas da fé para as grandes questões das pessoas.

A festa de São Tiago Menor remonta ao século XVI, quando a Ilha da Madeira foi atingida pela epidemia da peste, que causou “grande sofrimento e numerosos mortos”, recordou o bispo do Funchal.

As autoridades religiosas, civis e população numa “atitude de fé e confiança” solicitaram “remédio para tão gravíssima situação” e recorreram à intercessão de um dos doze apóstolos.

No contexto das celebrações do 1.º de Maio, D. António Carrilho desejou depois que existam, “cada vez, melhores condições que respeitem a dignidade e os direitos humanos”, nas diversas áreas da atividade dos homens e das mulheres.

“Recordo os trabalhadores da nossa terra e de todo o mundo, particularmente os que vivem sem as condições mínimas, os que vivem em regime de trabalho precário, os desempregados, os que sofreram acidentes de trabalho e ficaram diminuídos nas suas capacidades”, assinalou.

CB/OC

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Agência ECCLESIA

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