Madeira despediu-se do Pe. Mário Casagrande

A Diocese e a região renderam-se à personalidade do Pe. Mário Casagrande que há quase 50 anos veio para a Madeira e ali desenvolveu notável obra na educação da juventude (no Colégio Infante, e na Escola da APEL), entre outros serviços apostólicos de grandeza inesquecível. As principais facetas do seu trabalho foram lembradas esta Terça-feira na missa exequial, como reconhecimento e gratidão por tudo quanto realizou a favor da comunidade em geral. Para D. Teodoro de Faria, Bispo Emérito do Funchal, que presidiu às cerimónias fúnebres, o Pe. Mário fica entre nós como “modelo na riqueza da generosidade e da pobreza”. A sua vida foi “simples, dedicada, compassiva e desprendida. Ele vivia como se visse o invisível, como Abraão, guiado pela fé e pela Palavra de Deus”. Junto dos jovens, “sentiu o grito angustioso: ‘Ai de mim se não evangelizar!’; e a bem de todos concretizou o lema: “Não há maior amor do que dar a vida por aqueles que se ama”. Na missa exequial foram ainda dadas a conhecer duas mensagens, lidas na ocasião pelo Superior dos Dehonianos no nosso país, Pe. Manuel Barbosa. D. António Carrilho, Bispo do Funchal, apesar de não estar presente em virtude de se encontrar em viagem para o México onde irá participar no Congresso Mundial das Famílias, manifestou “solidariedade e reconhecimento pela vida deste homem (Pe. Mário) muito dedicado, durante muitos anos, à juventude da Madeira. Grande no nome, como pessoa, grande como apóstolo ao serviço da Congregação da Igreja local desta terra”. Outra mensagem apresentada foi enviada pelo Superior Geral dos Dehonianos, Pe. José Ornelas Carvalho, em que se destacam: “o seu espírito de iniciativa e de sacrifício (do Pe. Mário), o sentido de fidelidade à própria identidade religiosa e sacerdotal, a liberdade e informalidade que ele colocava ao serviço da missão, a sensibilidade para com os excluídos e sobretudo a paixão pelos jovens e pelo ensino”. Após esta celebração na igreja, “a multidão” incorporou-se no cortejo fúnebre até ao cemitério municipal do Monte, numa “despedida sentida”.

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Agência ECCLESIA

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