D. António Carrilho pediu aos padres da diocese que estejam atentos a quem passa por «tempos difíceis»
Funchal, Madeira, 05 abr 2012 (Ecclesia) – O bispo do Funchal pediu hoje aos padres da diocese madeirense uma atenção particular às carências socioeconómicas que atingem a região, com uma atitude “positiva, confiante e de coragem”.
“Vamos todos intensificar os nossos esforços para um maior apoio, tanto matéria como espiritual, àqueles que, nestes tempo difíceis, mais precisem de ajuda”, disse D. António Carrilho, na homilia da Missa Crismal, na catedral local.
O prelado sublinhou o apoio espiritual, considerando que este se revela “importante e necessário para transmitir a força da fé e da esperança”, para “superar abatimentos e vencer as dificuldades”.
“Neste momento, porém, não posso deixar de vos pedir uma atenção particular à presente conjuntura económica e social, na descoberta das carências, necessidades e problemas do povo que vos está confiado e na promoção da ajuda e apoio das próprias comunidades cristãs e em cooperação com outras instituições de solidariedade social”, referiu o bispo do Funchal.
Para D. António Carrilho, a Igreja Católica tem de valorizar a “relação de proximidade e confiança” que criou com a população, a qual lhe permite identificar “situações de pobreza e de solidão”, mantendo a “privacidade e a discrição, tantas vezes desejadas”.
Nesse sentido, falou de uma “especial responsabilidade” para as “forças vivas” das paróquias e outras instituições da Igreja que, assinalou, estas não deixarão de assumir.
Durante a celebração foram abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o óleo do crisma, os quais são levados posteriormente para todas as paróquias, onde são utilizados na celebração dos sacramentos do Batismo, Crisma, Ordem e Unção dos Doentes.
Os padres presentes renovaram as promessas feitas na sua ordenação sacerdotal.
“Faz-nos bem recordar esse dia, esteja ele mais próximo ou mais distante: o nosso entusiasmo, a nossa alegria, a nossa generosidade, o nosso sonho de fidelidade, as nossas expectativas e as nossas responsabilidades”, disse o bispo do Funchal aos sacerdotes.
OC
Notícia atualizada às 15h46