Madeira/Crise: Bispo pede que o Governo evite ir além do «necessário» quando impõe sacrifícios

D. António Carrilho espera sentido de «igualdade, respeito e equidade» para todos os cidadãos portugueses

Funchal, Madeira, 19 out 2011 (Ecclesia) – O bispo do Funchal afirmou que os governantes do país não podem exigir “sacrifícios para além dos necessários”, pedindo ainda que se tratem “com sentido de igualdade, respeito e equidade todos os cidadãos portugueses”.

Na celebração que assinalou o 494.º aniversário da dedicação da catedral madeirense, esta terça-feira, D. António Carrilho afirmou que “a hora presente exige muita verdade e transparência, justiça e equidade, solidariedade e um compromisso sempre maior na promoção e defesa do bem comum, em todos os níveis e em todas as instâncias”.

“Na grave crise da hora presente, todos nos sentimos envolvidos nesta oração pela paz e pela justiça, condições indispensáveis para um esforço conjunto de resolução dos problemas existentes na nossa sociedade global”, acrescentou.

D. António Carrilho, presidente da Comissão Episcopal responsável pelo setor da família, espera uma “atenção particular, sim, aos mais pobres e carenciados, num profundo respeito pela dignidade da pessoa humana e contando com a colaboração responsável de todos”.

“Conscientes dos seus deveres para com o próximo e a sociedade em geral, os católicos madeirenses saberão estar vigilantes e atentos às necessidades de quem precisa de ajuda, nas circunstâncias concretas que afetam as nossas famílias, de modo especial as que se sentem mais atingidas nos seus direitos fundamentais pelo desemprego, problemas de habitação e falta de meios para atender, de forma conveniente, à educação e à saúde dos seus membros”, assinalou, na sé do Funchal.

Nesta intervenção, hoje enviada à Agência ECCLESIA, o prelado manifestou a sua solidariedade aos “párocos, às Instituições Sociais da Igreja e a todos os cristãos, em geral, para que acompanhem muito de perto as novas situações de pobreza e potenciem a capacidade de lhes dar resposta”.

OC

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Agência ECCLESIA

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