«Tornou-se muito especial, não por sermos os melhores, todos somos bons naquilo que fazemos» – Padre Paulo Cunha Silva
Câmara de Lobos, Madeira, 03 jul 2025 (Ecclesia) – O Centro Social e Paroquial de Santa Cecília, em Câmara de Lobos, recebeu a Insígnia Autonómica de Bons Serviços do Governo Regional da Madeira, foi a única instituição distinguida no Dia da Região 2025.
“Para nós tem uma grande importância, e é um louvor poder receber esta insígnia, sobretudo pelo reconhecimento do Governo Regional por estes 30 anos de serviços prestados à nossa região e, de modo concreto, à Comunidade Paroquial de Santa Cecília, que não se cinge apenas ao âmbito paroquial, já tivemos projetos que foram abrangendo o resto da ilha”, disse hoje o presidente do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília, em entrevista à Agência ECCLESIA.
O padre Paulo Cunha Silva salienta que receber a Insígnia Autonómica de Bons Serviços “é um grande orgulho”, mas, “ também ficaria orgulhoso se outras instituições o recebessem”, porque são “todos meritórios, cada um com a sua dinâmica, cada um estabelecendo parcerias com as comunidades locais”.
O Centro Social e Paroquial de Santa Cecília, em Câmara de Lobos, na Diocese do Funchal, foi a única instituição distinguida pelo Governo Regional da Madeira na cerimónia de imposição das Insígnias Honoríficas Madeirenses, no Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses 2025, comemorado na última terça-feira.
“Tornou-se muito especial, não por sermos os melhores, porque todos somos bons naquilo que fazemos, e acho que todos procuram fazer o melhor para as pessoas e fazendo isso com pessoas, pessoas concretas, no nosso caso com 45 funcionários, talvez, porque fazemos 30 anos de casa, e tem sido um trabalho concreto, com coisas concretas e específicas naquela área, que tem uma grande população e com alguns problemas concretos no âmbito local”, acrescentou o sacerdote.
“Todos felizes e, sobretudo, honrados por termos sido reconhecidos”, foram sucintamente os ecos que o presidente do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília recebeu da própria instituição, dos funcionários, da comunidade, “como também de alguns amigos”, porque, “no fundo, também fazem parte deste projeto”.
“Se não fossem eles, se não fossem os funcionários, se não fossem algumas pessoas da comunidade, tudo isto não era possível, porque trabalhamos como uma rede”, acrescentou.

Na cerimónia de Imposição de Insígnias Honoríficas Madeirenses, o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, destacou os serviços prestados pelos agraciados – oito pessoas e uma instituição – “com constância e competência, dedicação e trabalho e amor à sua Terra”, contribuindo para uma Madeira “autónoma, emancipada”, crente nos valores do auto governo e da modernidade rumo a um desenvolvimento integral nunca antes alcançado”
A secretária Regional de Inclusão, Trabalho e Juventude, Paula Margarido, salientou o “amor ao trabalho e à Madeira” por parte dos agraciados, no Centro de Congressos da Madeira, destacou o governo regional, numa publicação online.
O Centro Social e Paroquial de Santa Cecília costuma assinalar o Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses, e também procuram viver outras efemérides, como o dia do Concelho de Câmara de Lobos, “e datas marcantes para a comunidade”, o padre Paulo Cunha Silva explica que “é uma forma de criar uma dinâmica com o próprio centro”, de terem um tema, “um momento em que se torna um dia diferente e também memorável”.
Localizada no Arciprestado de Câmara de Lobos da Diocese do Funchal, esta instituição tem várias valências, da infância à terceira idade, serviço de catering e Programa de Emergência Alimentar – PEA, e está a comemorar 30 anos em 2025, foi fundada a 22de novembro de 1995.
O presidente do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília falou também dos desafios da instituição, dos maiores problemas e dificuldades da região, aos quais tentam dar resposta, e, neste Ano Jubilar da Esperança, na Igreja Católica, afirma que querem “que o centro social e paroquial continue a crescer”, uma “obra de continuidade, agradecendo o passado, vivendo o presente com intensidade, mas, pensando um pouco naquilo que será o futuro”.
CB/OC