D. António Carrilho vai encontrar-se com Francisco em setembro, durante visita «ad Limina» da Conferência Episcopal Portuguesa
Funchal, Madeira, 16 ago 2015 (Ecclesia) – O bispo do Funchal anunciou este sábado a intenção de convidar o Papa para uma visita ao arquipélago, durante a viagem que Francisco deverá efetuar a Portugal, em 2017, por ocasião do centenário das aparições de Fátima.
D. António Carrilho falava na homilia da Missa a que presidiu por ocasião da festa de Nossa Senhora do Monte, na capital da Madeira, perante milhares de peregrinos, recordando que se vai encontrar com o pontífice argentino durante a próxima visita «ad Limina» dos bispos Portugueses (Roma, 7-12 de setembro).
“Será, também, para mim, uma oportunidade de manifestar, mais uma vez, o desejo e o gosto do povo cristão, já manifestados pelo Conselho Presbiteral Diocesano, na sua reunião de abril, de que Sua Santidade possa visitar esta nossa ‘Diocese ultraperiférica’, em maio de 2017, aquando da sua esperada deslocação a Fátima, por ocasião do centenário das aparições. Rezemos para que assim aconteça”, declarou o prelado.
O bispo do Funchal evocou ainda o encontro mundial das famílias com o Papa, em Filadélfia (EUA), no final de setembro, e o próximo Sínodo dos Bispos, que vai decorrer em Roma de 4 a 25 de outubro, com o tema ‘A vocação e missão da família no mundo contemporâneo’.
“É grande a expetativa criada, é grande a esperança nele depositada, a bem das famílias e da sociedade em geral”, sublinhou.
D. António Carrilho apontou depois à próxima visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima à Madeira e Porto Santo, de 13 de fevereiro a 6 de março de 2016, no âmbito da peregrinação nacional que prepara a celebração do centenário das aparições.
“Será mais uma oportunidade e um tempo de graça, para aprofundamento da vivência da Mensagem de Fátima. Tudo será preparado para que assim aconteça”, adiantou.
No final da sua intervenção, enviada à Agência ECCLESIA, o bispo rezou pelas “crianças e os jovens, os idosos, os doentes, os pobres, os desempregados, todos os que perderam a coragem de sonhar e de acreditar em Deus e nos homens”.
“Que não nos falte a saúde, a paz e a concórdia, o trabalho e a prosperidade, o ânimo e a alegria da fé e da esperança para a vida de cada dia. Nossa Senhora do Monte, rogai por nós”, concluiu.
OC