Madeira: Bispo do Funchal lembra bispos e sacerdotes falecidos que serviram diocese ao longo de 500 anos de criação

D. Nuno Brás presidiu a Eucaristia na Sé, recordando em especial D. Estêvão de Alencastre, nascido em Porto Santo.

Funchal, Madeira, 05 nov 2024 (Ecclesia) – O bispo do Funchal lembrou esta segunda-feira os bispos e sacerdotes falecidos que serviram a diocese desde que foi criada há 500 anos, na Missa a que presidiu na Sé.

D. Nuno Brás recordou particularmente os antecessores que se encontram sepultados naquela catedral, como D. Luís de Figueiredo de Lemos (bispo do Funchal de 1585 a 1608), D. António Teles da Silva (de 1674 a 1682), D. Aires d’Ornelas de Vasconcelos (de 1872 a 1874), e D. Francisco Santana (de 1974 a 1982), na Missa em memória dos bispos e dos sacerdotes.

O bispo diocesano fez ainda especial menção a D. Estêvão de Alencastre, bispo porto-santense, cujo nascimento se deu há 184 anos e ordenação episcopal há 100.

“Ordenado sacerdote em 1902 como membro da Congregação dos Padres dos Sagrados Corações, destacou-se de tal modo no trabalho pastoral que foi escolhido para ser bispo coadjutor e depois Vigário Apostólico daquelas Ilhas americanas. Foi o primeiro bispo surgido do clero havaiano”, lembrou, na homilia divulgada pelo jornal diocesano da Madeira.

Foto: Duarte Gomes/Jornal da Madeira

D. Nuno Brás salienta que coube a D. Estêvão Alencastre a tarefa de preparar o Hawai para ser Diocese, “dotando-a de várias estruturas paroquiais, de escolas, de Seminário (que, em sua honra, recebeu como patrono S. Estêvão) e das demais instituições diocesanas”.

“De facto, quando D. Estêvão de Alencastre faleceu, em 9 de novembro de 1940, o Hawai encontrava-se preparado para se tornar uma Diocese, o que veio a suceder em 25 de janeiro de 1941”, assinalou.

Na homilia, o bispo diocesano destacou que o Senhor faz pedidos diferentes a cada cristão: a uns, “pede que constituam família; a outros que se dediquem plenamente à oração; a outros ainda, que se entreguem, de acordo com os dons do Espírito, ao ensino, ao serviço da saúde, dos mais necessitados, e em tantos outros lugares onde são chamados a testemunhar e anunciar o Reino”.

“Mas, a outros, o Senhor pede que sejam pastores do seu povo. Que ajudem os seus irmãos a caminhar em direção à Vida Eterna; que para eles e com eles celebrem a Eucaristia; que, em seu nome, perdoem os pecados, dando-lhes a possibilidade de retomar o percurso da vida nova que receberam no momento do seu batismo”, ressaltou.

No final da Eucaristia, o bispo diocesano fez referência à Semana dos Seminário, que decorre de 3 a 10 de novembro, pedindo que confirme na vocação os seminaristas da diocese e os faça “crescer em número e em santidade”.

LJ/OC

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Agência ECCLESIA

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