A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) esteve recentemente na Madeira, onde participou na Semana de Evangelização da Paróquia do Carmo e realizou sessões de divulgação em algumas escolas. Neste momento, existem 700 madeirenses benfeitores da AIS mas o objectivo é congregar muitos mais para “projectos de cunho pastoral em países onde a Igreja Católica está em dificuldades”, disse ao JORNAL da MADEIRA Catarina Martins, presidente da secção portuguesa da AIS. Centenas de madeirenses já fazem donativos a favor da Fundação e, no entanto, esta instituição ainda é pouco conhecida entre nós, confirmou ao Jornal da Madeira Catarina Martins. Por isso, o plano de divulgação junto das paróquias será intensificado no próximo ano, como ainda agora aconteceu na paróquia do Carmo (Câmara de Lobos), a convite do respectivo pároco, Pe. Bonifácio Santos. Fundada em 1947, na Alemanha, a partir de uma carta do Padre Werenfried van Straaten e sob a inspiração da mensagem de Fátima, a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre depende da Santa Sé e visa apoiar projectos pastorais em vários países onde a Igreja Católica passa grandes dificuldades, por exemplo, a formação de seminaristas, sacerdotes, religiosos, edição de livros de cultura religiosa ou aquisição de meios de transporte. A Fundação desenvolve actualmente uma campanha a favor do Sudão, com o título “Vamos manter as escolas abertas” e em resposta ao apelo lançado pelo cardeal Gabriel Zubier Wako, Arcebispo de Cartum. Com 18 milhões de habitantes, a Arquidiocese de Cartum tem “900 mil católicos e desde 1991 foram reconstruídas mais de 300 escolas, principalmente nos campos de refugiados, onde se tornaram conhecidas pelo nome ‘Salvem os oprimidos’. A Igreja acolhe, nestas escolas, 33 mil crianças”. E a manutenção das mesmas é cada vez mais “difícil de ser suportada pela Igreja, que se pode ver na contingência de as fechar sem ter nenhuma solução para oferecer aos alunos e seus pais.” Os donativos destinados a esta causa deverão ser enviados para a AIS, com sede nacional na rua Prof. Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 Lisboa; ou pela consulta na internet, Email: apoio@fundacao-ais.pt; ou ainda www.fundacao-ais.pt