Lusofonia: Apelo à promoção dos direitos humanos na Guiné Equatorial

O patriarca de Lisboa deseja que a CPLP aproveite a adesão da Guiné Equatorial para que «os direitos humanos sejam mais promovidos» no país

Luanda, Angola, 24 jul 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa deseja que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) mantenha “os seus princípios” e que aproveite a adesão da Guiné Equatorial para que “os direitos humanos sejam mais promovidos” no país.

“Não estou diretamente dentro do assunto, não sei como é que chegaram a essa resolução [adesão da Guiné Equatorial], mas, uma vez que chegaram, o que eu posso dizer é que seja uma ocasião para que os direitos humanos sejam mais promovidos, na CPLP, em geral, e nesse país, em particular”, disse D. Manuel Clemente à Rádio Renascença, à margem do XI Encontro de Presidentes das Conferências Episcopais de Países de Língua Oficial Portuguesa.

Nesse sentido e no contexto da reunião que decorre em Luanda, Angola, o prelado explica que se um bispo da Guiné Equatorial quisesse participar "como membro da Igreja teria sempre lugar”.

O encontro de Bispos Lusófonos decorre em torno do tema “O papel transformador do Evangelho na sociedade à luz da exortação apostólica ‘A alegria do Evangelho”, entre os dias 21 e 28 de julho.

D. Manuel Clemente destaca que estas reuniões são “sempre muito enriquecedoras” e relembra que nos Estados “mais frágeis, rudimentares, onde o que subsiste é a Igreja, são as missões, é a participação católica que tem que atender a todos e a tudo, até pela falta de outras componentes que deviam existir".

“É interessante verificar que os bispos desses países, em que a construção do Estado ainda está muito no princípio, têm essa preocupação de dar aos católicos o sentido de cidadania activa para a organização desse mesmo Estado”, desenvolveu.

O XI Encontro de Presidentes das Conferências Episcopais de Países de Língua Oficial Portuguesa reúne representantes das Igrejas de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, até dia 28, na capital angolana.

RR/CB

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