Como pela “prática religiosa normal e tradicional é difícil agarrar a juventude”, as peregrinações são “uma forma de a mobilizar” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Ismael Teixeira, capelão da Universidade Lusíada, em Lisboa. Desde o passado dia 6 de Abril até 14 deste mês, actuais e antigos alunos, professores, funcionários e amigos deste estabelecimento de ensino – com pólos em Lisboa, Porto e Famalicão – peregrinaram até ao Santuário de Fátima. “Caminhar com eles é uma forma de os aproximar e de os colocar na Igreja” – frisou o capelão. De Lisboa partiram trinta jovens mas alguns só estavam disponíveis alguns dias. O Pe. Ismael Teixeira refere que para a caminhada existe um guião de bordo. “Todos os dias há um tema proposto para reflexão”. E exemplifica: “o pecado/morte; alegria/Ressurreição e Deus”. Os momentos de oração e silêncio são fundamentais na caminhada. A juventude está sedenta destas caminhadas e valores. “Nota-se que eles sentem esta Igreja que os acompanha” – salienta. A peregrinação é uma “forma de levar a Igreja para fora do templo”. Os jovens estão “um pouco afastados” porque “a Igreja que lhe oferecemos dentro do templo não os satisfaz” – afirma o Pe. Ismael Teixeira. E adianta: “a peregrinação é um bom exercício espiritual”. Capelão da Universidade Lusíada há seis anos, o Pe. Ismael acompanhou sempre os jovens nesta peregrinação. “Um dos meus serviços é esse”. Para além desta actividade, a capelania deste estabelecimento está “ao dispor dos alunos”. Para quem tem fé, a capelania “é uma companhia” e uma “possibilidade dos alunos puderem celebrar a fé”. Notícias relacionadas • Universidade Lusíada a caminho de Fátima