Os militantes da LOC/MTC estão preocupados com a realidade social do país. “Temos verificado que as preocupações cresceram nos últimos tempos” – disse à Agência ECCLESIA António Soares, coordenador nacional da LOC/MTC, organismo que realizou, dia 22 e 23 de Janeiro, uma reunião da equipa nacional. A instabilidade política e as eleições antecipadas “estão na base do acentuado alheamento e falta de interesse das populações” – citou o coordenador movimento dos trabalhadores cristãos. Situações que levam a uma “fraca participação dos cidadãos nas instituições”. Basta olhar para os níveis “altíssimos da abstenção nos actos eleitorais” – frisou António Soares. Para além desta análise, a LOC/MTC apela aos militantes para que testemunhem a esperança. No campo dos desafios, “interpelámos os diferentes partidos e coligações no sentido de definirem com clareza as suas propostas e programas de acção” – sublinhou o coordenador da LOC/MTC. Iniciativas que favoreçam “a coesão social” porque esta “quase que não existe”. No campo das prioridades, os trabalhadores cristãos pedem “uma reforma do sistema fiscal”. Só assim poderá “haver combate à fuga e evasão fiscal”. Uma reflexão baseada na Doutrina Social da Igreja visto que o homem “não é um ser subordinado aos processos económicos e políticos”. Os referidos processos é que “devem estar submetidos ao homem” – acentua o dirigente da LOC/MTC. Com as eleições legislativas à porta é “fundamental uma informação completa” para que os trabalhadores possam ser elucidados sobre as linhas programáticas. Desta reunião saiu um comunicado que será entregue aos partidos políticos
