Livro religioso precisa de um novo Concílio

O poder de compra dos portugueses “não ajuda nada nem ninguém” por isso os editores presentes nas feiras do livro de Lisboa e Porto notam “que a recessão está também a atingir a feira do livro” – afirmou à Agência ECCLESIA o Pe. Agostinho França, Editor da Paulus. Perante esta situação, os visitantes “retraem-se nas compras e preferem títulos menos custosos”. Na opinião do Pe. Agostinho França, o transcendente e o religioso continuam a “ser atractivos e são mesmo matéria de interesse de editoras que fogem deste âmbito”. A procura diminuta deve-se também “ao adormecimento da reflexão”. Depois de um período profícuo ao nível de reflexão teológica, anos do Concílio, actualmente a Europa está “mais pobre nesse aspecto”. E adianta: “A Europa está a precisar de um novo Concílio para repensar novamente a Teologia, a Moral e a Fé”. Só assim o povo “volta a procurar o livro religioso” – salienta o editor da Paulus. Ao nível de vendas, o stand da Paulus coloca em destaque a Bíblia de Jerusalém, “que foi revista e o volume de notas foi consideravelmente aumentado” e os títulos que se inscrevem nas áreas da “pastoral e catequese”. Livros que têm um público “multifacetado” porque a Paulus está direccionada para a “evangelização e pré-evangelização”.

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