Liturgia: Os santos têm um papel eclesial e social

D. José Cordeiro realça que os «intercessores e modelos a imitar» são também «personalidades emblemáticas»

Fátima, Santarém, 29 jul 2014 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal de Liturgia e Espiritualidade disse, esta segunda-feira, em Fátima, que, actualmente, os santos “não são só propostos como intercessores e modelos a imitar, mas como personalidades emblemáticas pelo seu papel eclesial e social”

D. José Cordeiro falava no XL Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica que decorre em Fátima de 28 de julho a 01 de agosto e tem como tema «Creio na Comunhão dos Santos: o Culto dos Santos na Igreja»

Na sua conferência «Creio na Comunhão dos Santos» o prelado de Bragança-Miranda realça que a Igreja “é uma realidade dinâmica” e “a convicção pessoal ou uma particular disciplina de vida não bastam para fazer de um homem cristão”, lê-se na conferência enviada à Agência ECCLESIA.

Uma existência cristã pressupõe “a incorporação, a participação na comunidade”, disse aos participantes.

A vida sacramental é um “autêntico itinerário de santidade”: “os sacramentos da Iniciação cristã e a vocação universal à santidade; os sacramentos da remissão dos pecados ou o primado da graça; os sacramentos que edificam a comunidade dos Santos”, frisou o presidente da Comissão Episcopal de Liturgia e Espiritualidade.

Para D. José Cordeiro é “urgente e necessário investir as energias e forças nas quatro colunas da Igreja que os Atos dos Apóstolos recordam: «Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações»”.

A Igreja “não vive a partir de si mesma, mas a partir da Eucaristia, que gera a comunhão”, por isso, na liturgia, passado, presente e futuro estão sempre intimamente unidos”, completa o bispo de Bragança-Miranda.

O Encontro Nacional de Pastoral Litúrgica decorre, em Fátima, até sexta-feira.

LFS

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Agência ECCLESIA

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