Não sendo feriado, «nunca poderemos permitir que deixe de ser Dia Santo» afirma arcebispo de Braga na celebração do dia de Todos os Santos
Braga, 01 nov 2014 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga apela hoje à "santidade hospitalar", num caminho de procura do transcendente e de "acolhimento" de todas as pessoas.
"Santidade hospitalar é a vida cristã com horizontes de eternidade e com compromisso histórico com as pessoas vivas e com os mortos", escreve D. Jorge Ortiga numa mensagem na Solenidade de Todos os Santos, assinalada hoje pela Igreja Católica, e na Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos que se celebra este domingo.
"Esta solenidade não é mais feriado nacional, mas nunca poderemos permitir que deixe de ser Dia Santo e, antes de mais, que cesse de nos consagrar, isto é, de nos santificar em Cristo".
Refere o responsável que a santidade "é um projeto de vida", fruto de "aspirações pessoais" mas ao mesmo tempo "fruto maduro da incessante procura de Deus" e que, por isso, "está ao alcance de todos".
"Na permuta de graça e oração entre os que estão junto de Deus e os que ainda peregrinam na terra, nasce um dos maiores tesouros do Reino de Deus, que é a comunhão dos santos e a comunhão com as coisas santas".
D. Jorge Ortiga sugere que o caminho de santidade se inicia quando se "acolhe Deus, quando este se revela e manifesta", pela "proximidade com os mais frágeis" e quando se "recordam os que já partiram".
"Acolhendo os antepassados, estamos em comunhão com eles e esta é a vivência da comemoração de Todos os Fiéis Defuntos".
LS