Lisboa: Voluntários contribuem para «humanização» dos cuidados médicos

José Lobo Pires fala da sua experiência na urgência no Hospital de Santa Maria

Lisboa, 16 nov 2011 (Ecclesia) – José Lobo Pires é coordenador do serviço de voluntariado na urgência do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, um projeto de “humanização” dos cuidados médicos que tem contribuído para aliviar o sofrimento de milhares de pessoas.

Em declarações ao Programa da Igreja Católica desta terça-feira, na Antena 1, aquele responsável sublinha que, numa instituição que “faz cerca de mil urgências por dia”, “é quase impossível, por mais boa vontade que haja da parte dos profissionais, dar “atenção” a certos “detalhes” a que os voluntários conseguem atender.

[[a,d,2680,emissão (15-11-2011) ]] “Os idosos são as situações mais preocupantes”, diz José Lobo Pires, que ao longo dos três anos em que tem colaborado com o hospital, já testemunhou muitas histórias de homens e mulheres que chegam à urgência “sozinhos” ou estão “completamente desorientados” e “esquecidos”.

As mãos dos voluntários servem não só os doentes como todas as “pessoas que vão ali para comer”, para “encontrar algum calor para dormir” ou simplesmente para “falar com alguém”, acrescenta.

Depois de mais de 40 anos ligado ao voluntariado – iniciou-se quando tinha 17 anos – José Lobo Pires não consegue entender a vida de outra forma e admite que esta ocupação o tornou “diferente”.

“As pessoas ensinam-nos muito, tenho aprendido coisas incríveis”, realça o coordenador do serviço de voluntariado, destacando também a dedicação dos profissionais que encontrou na urgência do hospital, que mesmo fora do tempo de serviço não deixam de ajudar quem precisa.

No seguimento da festa de São Martinho, santo associado à solidariedade, o Programa da Igreja Católica na Antena 1 apresenta esta semana alguns projetos e histórias de pessoas que disponibilizam o seu tempo para ajudar os outros.

PRE/JCP

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