Última etapa realizou-se entre Vila Franca de Xira e o Cais das Colunas, na capital
Lisboa, 31 jul 2023 (Ecclesia) – Daniela Gonçalves, escuteira marítima de São Martinho do Porto, disse que se viveu “uma mística diferente” na viagem da imagem peregrina de Fátima pelo Rio Tejo que está a decorrer, esta segunda-feira, de Vila Franca de Xira até Lisboa.
“Acompanhar a imagem peregrina de Fátima na água diz muito e orgulha os escuteiros marítimos”, realçou Daniela Gonçalves à Agência ECCLESIA.
O Corpo Nacional de Escutas (CNE) iniciou, no dia 27 deste mês, no Santuário de Fátima uma peregrinação entre a Cova da Iria e Lisboa, rumo à JMJ 2023, com a Imagem N.º 2 da Virgem Peregrina.
‘Anda com Maria’ foi o nome desta peregrinação entre Fátima e Lisboa, para a Jornada Mundial da Juventude, durante cinco dias, ao longo de 140 quilómetros, por Minde, Alcanena, Pernes, Santarém, Morgado, Valada, Azambuja e Vila Franca de Xira, chegando a Lisboa esta tarde.
No último troço, o andor de Nossa Senhora foi transportado pelo Rio Tejo numa embarcação do Município de Vila Franca de Xira, acompanhado por pescadores, particulares, escuteiros marítimos e Marinha Portuguesa.
No momento da partida, em Vila Franca de Xira, a escuteira marítima realçou que a “preocupação maior é salvaguardar a imagem peregrina e as pessoas, mas estão reunidas boas condições”.
Para Carlos Joaquinito, escuteiro do Agrupamento de Vila Franca de Xira, ver partir a imagem peregrina daquela localidade tem “um simbolismo muito grande e é algo incrível”.
Os escuteiros são “uma escola pela paz” e ver partir a imagem de Nossa Senhora de Fátima de Vila Franca “é mesmo um sinal da paz que tentamos construir todos os dias”, proferiu o escuteiro.
Esta peregrinação é uma forma de “levar a devoção mariana” à Jornada Mundial da Juventude que se realiza de 01 a 06 de agosto na cidade de Lisboa.
A Jornada Mundial da Juventude, que Portugal recebe pela primeira vez, é um encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, que reúne centenas de milhares de participantes durante cerca de uma semana, em iniciativas religiosas e culturais, sob a presidência do Papa.
Até hoje houve 14 edições internacionais da JMJ – que decorrem de forma alternada com uma celebração anual em cada diocese católica: Roma (1986), Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
SN/LFS