Lisboa: «Paz no mundo depende do que cada um transporta dentro de si» – D. Rui Valério

Na eucaristia em louvor de Nossa Senhora da Saúde, o Patriarca de Lisboa referiu que a oração “é remédio contra a guerra”.

Foto: Diogo Paiva Brandão/Patriarcado de Lisboa

Lisboa, 13 mai 2025 (Ecclesia) – O Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, disse, este domingo, na missa em louvor de Nossa Senhora da Saúde, na Igreja de São Domingos, que “a oração, e particularmente a oração do Santo Rosário, é remédio contra a guerra, mas também contra o desespero”.

“Mas a paz no mundo depende muito daquilo que cada um de nós transporta e cultiva dentro de si mesmo. Nossa Senhora é rainha dos corações, é aí que Ela começa por imprimir aquela medicina da qual ela é Senhora da Saúde”, garantiu D. Rui Valério.

A celebração na Igreja de São Domingos, em Lisboa, foi promovida pela Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde e de São Sebastião e teve lugar no IV Domingo da Páscoa, tradicionalmente chamado Domingo do Bom Pastor.

Neste ano jubilar, “todos somos peregrinos da esperança” e confiar em Nossa Senhora, entregarmo-nos aos seus cuidados de Mãe, aceitarmos aquela saúde de corpo e alma que Ela nos transmite, é fazer de cada um de nós um arauto, um apóstolo da esperança”, frisou D. Rui Valério

Na presença de generais, oficiais, sargentos e praças de todos os ramos, bem como de representantes do Exército, da Armada, da Força Aérea, da Guarda Nacional Republicana e da Polícia de Segurança Pública, o Patriarca de Lisboa recordou as primeiras palavras do novo Papa, no dia da sua eleição, a 8 de maio, para fazer um convite à Paz.

“Há poucos dias, quando o Papa Leão XIV, na sua primeira intervenção, referiu a beleza da paz desarmada e desarmante, estava-se a dirigir a toda a Igreja, a todo o mundo, mas particularmente estava-se a dirigir aos militares e às forças de segurança”, disse o Patriarca de Lisboa.

Ao presidir, pela segunda vez, enquanto Patriarca de Lisboa, à missa em louvor de Nossa Senhora da Saúde, D. Rui Valério assegurou que “Cristo não é um pastor distante, mas próximo, que caminha connosco, que partilha as nossas fadigas, que combate os nossos empreendimentos”.

“Sejamos para a sociedade portuguesa, neste coração do século XXI, aqueles arautos e profetas que são capazes de comunicar uma palavra transformadora, uma palavra que é capaz de rasgar horizontes de luz lá onde existem só trevas de medo, de desconfiança, de desespero”, pediu.

LFS

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