Lisboa: Patriarcado agradece 17 anos de missão episcopal de D. Joaquim Mendes

FOTO: Duarte de Mourão Nunes/Serviço da Juventude

Lisboa, 02 fev 2025 (Ecclesia) – O Patriarcado de Lisboa promove este domingo uma homenagem pelos 17 anos de D. Joaquim Mendes, na Missa do Dia do Consagrado, a partir das 16h00, na Catedral diocesana.

A celebração vai ser presidida pelo patriarca de Lisboa, D. Rui Valério.

A nota que divulga a comemoração recorda que D. Joaquim Mendes é membro da Congregação da Sociedade Salesiana de São Francisco de Sales (Salesianos de Dom Bosco).

A Missa no Dia do Consagrado, na Sé de Lisboa, marca ainda o encerramento da Semana de Oração pela Vida Consagrada 2025 (26 de janeiro a 2 de fevereiro) e o jubileu dos religiosos da diocese.

A 10 de dezembro de 2024, o Papa aceitou a renúncia de D. Joaquim Mendes como bispo auxiliar de Lisboa, após este ter completado a idade limite estabelecida pelo Direito Canónico.

O responsável tinha sido nomeado bispo por Bento XVI, em janeiro de 2008, sendo ordenado a 30 de março do mesmo ano, na igreja de Santa Maria de Belém, numa cerimónia presidida pelo então cardeal-patriarca D. José Policarpo.

O seu lema episcopal é ‘Eu estou no meio de vós, como aquele que serve’ (Lc 22,27).

D. Joaquim Mendes foi presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, acompanhando de perto a Pastoral Juvenil, tendo sido um dos dois delegados do episcopado português na 15.ª Assembleia Geral ordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’, em 2018.

Atualmente, é vogal das Comissões Episcopais da Pastoral Social e Mobilidade Humana e das Vocações e Ministérios.

D. Joaquim Augusto da Silva Mendes nasceu a 14 de março de 1948, em Castelões de Cepeda (Paredes), território da Diocese do Porto; ingressou no noviciado dos Salesianos a 4 de outubro de 1974 e emitiu os votos perpétuos a 15 de abril de 1981.

Padre desde 24 de julho de 1983, é licenciado pela Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, especializando-se em Teologia e Espiritualidade, na Universidade Pontifícia Salesiana, de Roma.

Em Portugal, o responsável foi superior maior da Província dos Salesianos, entre outros cargos desempenhados na congregação religiosa.

Foto: Patriarcado de Lisboa/Diogo Paiva Brandão

O clero de Lisboa numa celebração e festa de agradecimento a D. Joaquim Mendes, esta sexta-feira, dia 31 de janeiro, no Seminário dos Olivais, com mais de 100 sacerdotes, bispos, diversos diáconos permanentes, e seminaristas.

“Caríssimos Padres e Diáconos, agradeço o vosso acolhimento, as vossas atenções, a vossa compreensão e amizade e a paciência que tivestes comigo. Conto com a vossa benevolência e perdão de eventuais indelicadezas e faltas que, porventura, tenha cometido. Obrigado pelo vosso testemunho de unidade e de comunhão, que é a beleza, a grandeza e a força de um presbitério”, disse o bispo emérito auxiliar de Lisboa, na celebração, divulga o Patriarcado de Lisboa.

D. Joaquim Mendes explicou que como Salesiano exerceu o seu ministério episcopal, “como não podia deixar de ser”, com o carisma de D. Bosco, “marcado por três devoções brancas: Eucaristia, Virgem Maria e o Papa”; um carisma profundamente eclesial, “marcado pela disponibilidade e pelo serviço aos jovens e ao santo povo de Deus”.

Na Missa, o patriarca de Lisboa, afirmou que a vida de “Pastor de D. Joaquim encontra no amor a sua razão de ser, a sua espinha dorsal, o seu ADN, do que foi e do que fez, do que disse e do que pensou, do que agiu e realizou”.

“O amor que o D. Joaquim recebeu pela sua condição de filho de Deus pelo batismo, como diz São Paulo, mas que, ao longo da sua vida, e desde tenra idade, como sabemos, esse amor foi cultivado muito na senda e sob a inspiração e iluminação de São João Bosco, um pedagogo, um homem que, no seu tempo, atraía jovens e menos jovens”, acrescentou D. Rui Valério.

OC/CB

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