Lisboa: Patriarca presidiu à Missa da Festa e à Procissão de Santo António

«Que Santo António nos aproxime de Deus como fez no seu tempo», afirmou D. Rui Valério

Foto Patriarcado de Lisboa

Lisboa, 13 jun 2025 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa presidiu hoje à Missa da Festa e à Procissão de Santo António e afirmou, na homilia da celebração ao fim da manhã, que as sociedades “precisam de Deus”.

“Lisboa e Portugal precisam de Deus. E tu, filha, filho de Deus, discípulo de Santo António, estarás em condições de dar Deus se viveres n’Ele, se Ele for verdadeiramente a tua morada, se o seu coração for o aconchego da tua existência. Que Santo António nos aproxime de Deus como fez no seu tempo, com tantos, a estarmos mais próximos dos irmãos e das irmãs”, afirmou D. Rui Valério na homilia da Missa da Festa.

No dia de Santo António, 13 de junho, foram celebradas Missas na Igreja onde nasceu o santo lisboeta às 08h00, 09h00, 10h00 e 11h00 e, às 12h00, o patriarca de Lisboa presidiu à Missa da Festa.

“Santo António convida-nos a viver em Deus”, afirmou D. Rui Valério na homilia da Missa, de acordo com a página da internet do Patriarcado de Lisboa.

Para o patriarca de Lisboa, Santo António reflete “dois movimentos” ao longo da sua vida, como Jesus: “Jesus saiu do Pai, veio ao mundo para nos salvar; e depois regressou ao Pai, levando consigo a humanidade inteira”.

“Santo António também quer e deseja que eu e tu habitemos a mesma morada. Repito: qual é essa morada? É em Deus. É com Deus”, afirmou D. Rui Valério,

O patriarca de Lisboa lembrou que, no percurso missionário, que saiu de Lisboa para Coimbra e depois para Marrocos, sendo levado para Itália, Santo António  “saiu da superficialidade e da mundanidade para mergulhar no oceano infinito da vida de Deus”.

Foto: Agência ECCLESIA/HM

D. Rui Valério referiu também que o santo lisboeta “foi sal e luz num mundo marcado pela exploração, especialmente pela prática da usura, que condenava muitos à miséria e à indignidade”.

“Com António, a santidade via-se. A fé via-se. A esperança via-se. O amor via-se. Tudo o que é da fé ganhava rosto, carne, história”, afirmou.

Após a Missa desta tarde na Sé Patriarcal, às 15h00, a Procissão de Santo António, a partir das 17h00, foi presidida pelo patriarca de Lisboa e percorreu as ruas de Alfama com as imagens de Santo António, a que se juntaram, à medida que a procissão percorria o bairro, São João da Praça, São Miguel, Santo Estêvão, São Vicente e São Tiago.

Às 20h00, na Igreja de Santo António à Sé, é celebrada a Missa de encerramento das Festas de Santo António 2025, que têm como tema ‘Com Santo António «Peregrinos de Esperança».

PR

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